Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
Depoimento de uma mulher corajosa
sobre violência doméstica no ‘Altas
Horas’ da TV Globo, gravado no dia 10/11:
(...) Aceitei e disse que tudo bem, e na hora achei até bom, por que
acabei expondo a minha vida para 200 pessoas num estúdio de gravação e essas
200 pessoas ficaram chocadas imagina o Brasil inteiro? Mas passaram alguns dias
e fui me dando conta de que essa é uma história real, minha história é a
história de milhares de brasileiras que sofrem com a violência todos os dias,
na maioria das vezes dentro de casa, pelos seus companheiros, nas ruas somos
abusadas cotidianamente com assobios, cantadas, todas conhecemos uma mulher que
já foi estuprada ou que já sofreu algum tipo de violência. Quem são essas
mulheres? Somos nós, todas nós! Que crescemos com medo de ser estupradas, que
temos que nos proteger o tempo inteiro de abusos, somos criadas pra servir aos
homens e a essa sociedade machista que nos trata como objetos. E não podemos
falar nada, não podemos falar do agressor, não podemos falar de estupro, de que
somos violentadas. O programa Altas Horas não calou uma mulher, calou todas as
mulheres do Brasil! Mulheres que queriam poder ter a coragem que eu tive de
falar a todo mundo o que acontece todos os dias. O agressor está próximo,
dentro de casa, só podemos falar depois que ele morre? Enquanto isso continua
por aí agredindo e maltratando outras mulheres? Acredito que o agressor também
é uma vítima dessa sociedade machista em que vivemos. As mães e pais criam
esses homens, a sociedade cria o agressor que não é um doente, mas sim um fruto
do machismo, que todos os dias vitimam nossas mulheres. No Maranhão esta semana
aconteceram crimes bárbaros, foram seis feminicídios em sete dias, inclusive a
sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney foi asfixiada e morta, e há suspeita
de ter sido estuprada pelo próprio cunhado. Em Coroatá, interior do estado, uma
mulher foi degolada. No Brasil a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, a cada
7 minutos a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da
República recebe um relato de violência, em São Luís, 12 mulheres são vítimas
de violência por dia. Onde estão essas mulheres? Caladas! Não podemos falar da
violência que sofremos, pois nos sentimos ameaçadas e ainda sofremos preconceito,
a mulher ainda é culpabilizada por sofrer a violência. Voltando ao assunto de
ter sido censurada no programa Altas Horas, digo mais, acho que eles estavam
esperando uma mulher do Maranhão que ia contar uma história de superação, uma
coisa “bonitinha”, que a plateia ia ouvir e depois sair feliz batendo palma, a
história de uma mulher que apanhou e venceu. Venci sim, mas as marcas da
violência a gente carrega por toda a vida. Eles não tinham noção de quão forte
seria aquele depoimento, e mais, que aquilo poderia chocar mais do que as
novelas que assistimos que mostram tudo isso, mas fazem parecer que é só
ficção, e não é, violência contra a mulher não é ficção é verdade e está por aí
nos cercando por todos os lados e o machismo nos calando. A Globo não calou uma
mulher e sim as mulheres do Brasil inteiro! - Letycia Oliveira é jornalista,
repórter, assessora de imprensa, mãe independente e feminista.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Quando você perceber que, para
produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; Quando comprovar
que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; Quando
perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência mais que pelo
trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles
que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada e
a honestidade se converte em autossacrifício; Então poderá afirmar, sem temor
de errar, que sua sociedade está condenada. – Ayn Rand (judia, fugitiva da
revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920),
mostrando uma visão da realidade com conhecimento de causa. Eis a
razão do ódio à Filosofia! Clareando para não confundir pela desinformação de
que governo não produz: O rico ou endinheirado é quem não gera produto ou
produz. Mesmo a plutocracia consome, mediante investimentos em seu benefício, e
produz. PRODUTO - é o conjunto de todos os bens e serviços resultantes da
atividade produtiva de um indivíduo, empresa ou nação. Qualquer governo produz
porque gera serviço. Não confundir
também serviço com prestação de serviço. Serviço é produto, embora a prestação
de serviço não seja produto, nem quando é praticada pelo governo nem pela
iniciativa privada, como por exemplo: A prestação de serviços bancários. As
empresas públicas são geradoras de serviços e também prestam serviços. Logo, o governo produz. As mentiras dos
neoliberais só colam nas mentes vazias dos analfabetos.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Post-truth (pós-verdade):
relativo ou referente a circunstâncias nas quais os fatos objetivos são menos
influentes na opinião pública do que as
emoções e as crenças pessoais. – EL PAÍS.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
SEU DIREITO TERMINA ONDE COMEÇA O MEU, E VICE VERSA.
"É preciso maturidade e respeito aos comentários diversos. Posso não concordar e emitir minha opinião, e devo estar pronto a receber a crítica diversa da opinião a qual emiti, se participo ativamente de uma rede social aberta, logo, devo ter plena ciência que receberei críticas, apoio, desprezo, ou seja, as reações serão imprevisíveis, pois não existe ser humano unanime, perfeito, pleno em sabedoria e conhecimento, mas existe uma condição que todos nós podemos alcançar, respeitar a opinião divergente, e mantermos tão somente no embate das ideias. Coisa chata é querer controlar o comportamento do semelhante, dizer o que ele deve ou não compartilhar. Se não há satisfação com respectivas ideias, posso emitir minha opinião, se assim for possível, do contrário, apenas ignorar e deixar que o tal desfrute da liberdade que tem. Mas não é assim que se sucede, há sempre os que querem exercer o domínio, e quando não conseguem, escolhem o caminho da inimizade." Afonso Claudio de Meireles. É difícil respeitar as opiniões,decisões e procedimentos do outro, mas a ninguém é dado o direito de impor a sua opinião, decisão e procedimento. "SEU DIREITO TERMINA ONDE COMEÇA O MEU, E VICE VERSA. Devemos respeitar o espaço e os direitos alheios, da mesma maneira que queremos que os nossos sejam respeitados... Ósculos e amplexos, Marcial. A falta de limite e respeito para com o outro conduz a solidão e a depressão.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
O FIM DA SOBERANIA DE UM POVO E DO ESTADO. ADEUS BRASIL!
Lamentável e dolorosamente com o apoio irrestrito de lideranças
dominantes das instituições brasileiras responsáveis constitucionalmente pela
Constituição Federal e pela defesa do Estado.
“SOBRE A PEC 241
Me sinto na obrigação de escrever isto porque há exatamente
um ano eu estava embarcando para Bruxelas para conversar com membros da União Européia
em virtude da minha vitória no Concurso de Monografias promovido por este bloco
econômico. Nele eu escrevi sobre o processo de deterioração dos benefícios
sociais ofertados pelos estados dos países do continente e, tendo consciência
sobre a quem pertence o conhecimento cientifico que produzo, a classe
trabalhadora, eu não poderia deixar de me manifestar para orientar os meus
amigos/as e familiares sobre o que realmente significa o que está acontecendo.
Ainda que o estado de bem estar tenha sido uma experiência
restrita dos europeus e que o Brasil não tenha vivido, NUNCA, um conjunto de
ações governamentais articuladas para garantir um patamar mínimo de cidadania e
qualidade de vida, os poucos direitos que os brasileiros têm estão sendo
retirados de modo desumano nos últimos anos e, mais violentamente, após o golpe
de Estado que instituiu a Ditadura Temer e destituiu a Presidenta legitimamente
eleita, Dilma Rousseff. Antes de continuar é preciso esclarecer que o Governo
do PT assumiu nos seus governos uma proposta que se alia aos órgãos
internacionais que orquestram esses ataques aos direitos sociais ao redor do
mundo, assim, não defendo de modo algum o partido, mas tão somente a
legalidade, o regime constitucional e a justiça. Vamos lá:
1. Primeiro, cumpre esclarecer que os direitos sociais não
são um reflexo do comunismo no Estado, pelo contrário, eles foram o meio que se
encontrou para conciliar as classes e evitar uma revolução. Na verdade, dar
saúde, educação, assistência social, previdência através do estado é uma
estratégia de expansão do próprio capitalismo, pois são salários indiretos pagos
por todos e que garantem que os trabalhadores continuem vivos e em condição de
produzir. É salário indireto porque quem deveria pagar estes valores aos
trabalhadores como forma de remuneração são os seus exploradores, entretanto,
quando esses benefícios assumem a forma de direito social eles são pagos pelos
cidadãos, através dos impostos. No Brasil, que tem uma carga tributária
regressiva, os pobres pagam proporcionalmente mais que os ricos, de acordo com
estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT)
53,8% do total arrecadado no Brasil é pago por brasileiros com renda de até 3
salários mínimo, que representam 79% da população. Mesmo assim, os empresários
brasileiros reclamam que a carga tributária é alta, dizem que “pagam o pato”.
Em 2012, os impostos pagos por eles representaram 35,9% da receita, mas em
outros países o número é bem mais alto, como a Dinamarca (48,0%), França
(45,3%), Itália (44,4%), p.e.
2. É preciso ter em mente que os direitos sociais e os
impostos não são coisas ruins, pelo contrário. O que é ruim é a forma como o
nosso dinheiro é direcionada. 42,43% do
orçamento da união foi para pagar juros e amortizações da dívida pública.
22,69% foram gastos com previdência social e APENAS 3,91% e 4,14% foram gastos,
respectivamente, com educação e saúde em 2015. Nós ficamos escandalizados com
os fenômenos de corrupção, que são canalizados injustamente para a figura do
PT. Digo de forma injusta não porque o Partido é santo, mas porque não é o
único e nem é o mais corrupto, mas é assim que a mídia faz parecer. No Ranking
da corrupção estão nos primeiros lugares o DEM, com 69 políticos cassados, o
PMDB, com 66 e o PSDB, com 58. O PT é o 9º da Lista, com 10 políticos cassados.
Ou seja, OS MAIORES CORRUPTOS DERAM UM GOLPE DE ESTADO FAZENDO A POPULAÇÃO DE MASSA
DE MANOBRA E AGORA ESTÃO CONTINUANDO SUA MISSÃO, ROUBAR OS TRABALHADORES E
PRIVATIZAR OS LUCROS.
Para se ter uma
ideia, o montante de dinheiro desviado no escândalo do Mensalão (PT) foi 99
milhões de reais, ao passo que o tremsalão (PSDB) foi quase 6 vezes maior, 677
milhões. Não preciso dizer qual partido foi massacrado pela mídia e qual é
acobertado.
3. Embora a corrupção tenha sido o motor argumentativo do
Golpe, as práticas ilícitas de membros do PT não são o motivo da crise, os
quais não apontarei aqui por falta de espaço. Entretanto, com esse argumento,
os golpistas (PSDB, DEM, PMDB, PSB e etc) tomaram o poder e agora além de
congelar os investimentos em educação e saúde por 20 anos (os quais são uma
parcela muito pequena do orçamento da união como demonstrei anteriormente)
propõem, no meio da PEC 241, um artigo que muda o art. 102, inciso V, parágrafo
6o, inciso IV da ADCT para poder transferir recursos públicos para empresas
privadas, as nomeadas "empresas estatais não dependentes".
Vou explicar: A união tem um tipo de crédito que se chama
‘divida ativa da união”, que é o dinheiro que deveria ter sido pago, por
imposto ou outro motivo, e não foi. Eles dizem que a proposta é “vender”,
“ceder” ou “novar" esses títulos de crédito com descontos de até 60% para
essas empresas privadas, mas na prática, tais créditos continuam sendo cobrados
pelo Estado. O que acontece de fato é uma garantia onerosa, sem contrapartida
alguma. Em outras palavras, o Estado vende um crédito por 40% do seu valor,
credito este que já não era pago, mas o vende garantindo que o será, é o faz se
obrigando a juros altissimos, de 20%. Em suma, os investidores privilegiados
vão comprar esses papéis financeiros com grande desconto e receberão juros
exorbitantes pagos pelo Estado. negócio da China? não, negócio do golpe. Eles
sabem é querem isso, querem que o Estado se torne escorrego de dinheiro para o
bolso dos banqueiros, utilizando a desculpa de austeridade e corte de gastos.
4. O que as pessoas precisam entender é que quem mente uma
vez, mente sempre. Que essas pessoas, coligadas com a mídia, tem destruído todo
o patrimonio social conquistados pelos trabalhadores e que o verdadeiro motivo
para se retirar o PT do poder foi o fato de Dilma ter se negado ao
neoliberalismo, afirmando a soberania da 7ª economia do mundo. Que o que está
em jogo é o futuro das próximas gerações.
5. Há uma série de outras medidas que podiam ser tomadas
para conter a crise que os golpistas mesmo criaram. Uma auditoria da dívida
pública, por exemplo, poderia ser um importante caminho para solução do
problema, como aconteceu no Equador, que reduziu em 70% a sua divida após ela
ser vistoriada. O brasil nao tem controle e nem há transparência de sua divida. Inclusive o PT nos
seus governos se opôs severamente à medida. Outra importante alternativa, a que
aponto no meu trabalho, é a taxação do capital financeiro e das grandes
fortunas, que seguem sem pagar nenhum imposto, apesar de serem improdutivas, ou
seja, não geram empregos ou desenvolvem o País.
6. Tenho certeza que todo mundo já ouviu falar em ações, não
é? Pois bem, o mercado financeiro é justamente baseado na oferta e demanda de
ações, que são participações em empresas. Para que as empresas atraiam
acionistas, elas precisam se tornar rentáveis, ou seja, maximizar seus lucros.
Com o desenvolvimento da administração e tecnologia, quando as empresas atingem
um nível ótimo de gestão, elas precisam cortar gastos, para produzir mais com
menos custos. Isso parece positivo, é
bom que se ganhe mais dinheiro gastando menos, né? NÃO! AS EMPRESAS TRATAM O
TRABALHADOR NÃO COMO UM SER, MAS COMO FATOR DE PRODUÇÃO, TAL QUAL MATERIA-PRIMA
E TECNOLOGIA. É por isso que isso não é bom, porque é um corte de gastos pela
perda de direitos dos trabalhores, que são os verdadeiros produtores de toda
riqueza. Isso significa sofrimento, exaustão física e mental, doenças, pobreza,
violência e suicidios. É um fenômeno global porque o mercado de ações é
mundial, então esses especuladores vão de pais em país exigindo que seus
cidadãos percam direitos para que o mercado se torne mais competitivo. É contra
isto que se deve lutar.
Por isso, o que com certeza não é solução, nem nunca será, é
o ataque aos direitos humanos e a 'constitucionalização' de um projeto genocida
de estado, que deixará as pessoas ignorantes e morrendo por faltar direitos
basicos da humanidade, como educação e saúde.”
RAFAEL BORGES DE SOUZA BIAS
Vencedor do 5º Concurso de Monografias da União Europeia
Advogado
Pesquisador
terça-feira, 11 de outubro de 2016
A curva de Kuznets: uma boa nova...
“Economic Growth and Income Inequality ” [Crescimento econômico e desigualdade de renda], que deu origem à teoria da “curva de Kuznets”.
Ao apresentar uma análise tão otimista na palestra proferida aos economistas americanos, muito propensos a acreditar e divulgar a novidade que seu prestigiado líder trazia, Kuznets sabia da enorme influência que teria: nascia a “curva de Kuznets”. Para se assegurar de que todos tinham entendido bem do que se tratava, Kuznets preocupou-se em esclarecer que a intenção de suas previsões otimistas era simplesmente manter os países subdesenvolvidos “na órbita do mundo livre”. Em grande medida, portanto, a teoria da “curva de Kuznets” é produto da Guerra Fria. Pertenço a uma geração que fez dezoito anos em 1989, bicentenário da Revolução Francesa e, também, ano da queda do Muro de Berlim. Minha geração é, ainda, a que chegou à idade adulta ouvindo as notícias do desmoronamento das ditaduras comunistas e que jamais sentiu qualquer ternura ou nostalgia por esses regimes ou pela União Soviética. Fui vacinado bem cedo contra os discursos anticapitalistas convencionais e preguiçosos, que parecem às vezes ignorar o fracasso histórico fundamental do comunismo e que se recusam a se render aos argumentos intelectuais que permitiriam deixar a retórica gasta para trás. Não me interessa denunciar a desigualdade ou o capitalismo enquanto tal — sobretudo porque a desigualdade social não é um problema em si, desde que se justifique, desde que seja “fundada na utilidade comum”, como proclama o artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. (Embora essa definição de justiça social, ainda que sedutora, seja imprecisa, está ancorada na história. Vamos adotá-la por ora; voltarei a esse assunto mais tarde.) O que me interessa é contribuir, pouco importa quão modestamente, para o debate sobre a organização social, as instituições e as políticas públicas que ajudam a promover uma sociedade mais justa. - Thomas Piketty.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
A capacidade de pensar e julgar. “Sim, nós experimentamos frio e calor, e a luz a escuridão, e todas aquelas coisas que são contrárias umas às outras. Às vezes o frio nos desagrada, e parece um mal comparado ao calor, mas às vezes faz muito calor, e desejamos o frescor. Somos nós que, diante dos opostos, acreditamos, conforme o nosso desejo, e a nossa paixão, que um deles seja o bem e o outro o mal. Ora, em Deus os opostos se unem e se encontram recíproca harmonia. Mas quando Deus começa a se emanar, não consegue mais controlar a harmonia dos opostos, e estes se quebram e lutam uns contra os outros. O Demiurgo perdeu o controle dos opostos, e criou um mundo onde o silêncio e o ruído, o sim e o não, um bem combate com outro bem. Isto é o que percebemos como mal.” “Falas do erro da criação, Ipásia, e do mal, mas como se não te dissesse respeito, e vives neste bosque como se tudo fosse belo como tu.” “Mas se também o mal vem de Deus, haverá ainda algum bem no mal. Estás me ouvindo, porque és um homem, e os homens não estão acostumados a pensar da maneira certa sobre tudo que existe.” “Eu sabia, até eu penso mal.” “Não, apenas pensas. E pensar não é suficiente, não é esta a maneira certa. Agora procura imaginar uma nascente, que não tenha nenhum princípio e que se espalhe por mil rios, sem jamais secar. A fonte permanece sempre calma, fresca e límpida, enquanto os rios correm para pontos diversos, misturam-se à areia, estreitam-se entre as rochas e tossem estrangulados, às vezes secam. Os rios sofrem muito, sabes? E, no entanto, até mesmo a queda dos rios e da torrente mais lamacenta é água, e se origina da mesma fonte deste lago. Este lago sofre menos do que um rio, pois que em sua limpidez recorda melhor a nascente de que se originou, um charco cheio de insetos sofre mais do que um lago e do que uma corrente. Mas de qualquer modo todos sofrem, porque gostariam de voltar para a sua origem e esqueceram como se faz.” – Umberto Eco em Baudolino.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
domingo, 18 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Neste
momento, os homens de bem não devem e não podem se limitar a política ou aos políticos.
É hora de defender os princípios, o direito e o Estado Brasileiros contra os
desvios de membros de suas instituições que por razões desconhecidas agem
contra os interesses e a segurança do Estado brasileiro. Somente no estado de
exceção o investigado é exposto à execração pública sem julgamento. É uma
prática ilegal que não pode ser admitida sob qualquer hipótese, principalmente
quando parte de uma instituição que existe para defender a correta aplicação da
lei. Se há provas que se encaminhe a justiça para julgamento porque contra fatos
não há argumento. Quando existe a necessidade de se armar um circo midiático para
justificar os argumentos é porque as provas não são suficientes para assegurar
os argumentos. Este não é e não pode ser o caminho do Ministério Público e da
Justiça quando se quer preservar o Estado Democrático de Direito e assegurar os
direitos constitucionais do cidadão. Ao se admitir esta prática estaremos pondo
toda a sociedade em risco, porque o direito de qualquer cidadão está submetido a
vontade da autoridade do Estado e não a lei e a Constituição. Chomsky diz que
"a propaganda representa para a democracia aquilo que o cacetete (...)
significa para o estado totalitário.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
sábado, 10 de setembro de 2016
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domingo, 4 de setembro de 2016
sábado, 3 de setembro de 2016
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
terça-feira, 16 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
O FIM DO ESTADO NACIONAL. O Estado nacional tem como princípio realizar a soberania política e militar dentro de um determinado território delimitado por fronteiras. O ponto de partida determinante para este intento veio com a globalização. O pensador norte-americano Noam Chomsky expõe esse processo por meio de uma série classificada como: “Os 10 princípios da concentração de riqueza e poder da plutocracia, ou Réquiem para um Sonho Americano”, onde ele explica os princípios determinantes para que os ricos consigam extinguir os Estados Nacionais. São eles: “1. Reduzir a democracia: como uma das maiores preocupações dos “pais fundadores” da sociedade americana, expresso na Constituição e na criação do Senado, a exemplo de James Madinson, era proteger os ricos do “excesso” de democracia, criando mecanismos para que ela “não fugisse do controle”. 2. Moldar a ideologia: o documento “A Crise da Democracia” da Comissão Trilateral, citado por Chomsky, é exemplar nisso. 3. Redesenhar a economia: como o aumento exponencial da participação das instituições financeiras na economia, em detrimento da produção, somada com a desregulação do mercado a partir dos anos 70, potencializada nas décadas posteriores e a elevação do conceito de “insegurança do trabalhador” – celebrado por Alan Greenspan – servem de base para a situação atual. 4. Dividir o fardo: de que maneira o estado de bem estar social dos anos 50 e 60 e a melhora das condições de vida da população foi corroído ao longo do tempo, significando menos impostos para os ricos, que habilmente conseguiram fazer com que a maioria do povo arcasse com os custos básicos da sociedade, enquanto a desigualdade atinge picos históricos hoje em dia. 5. Atacar a noção de solidariedade: obedecendo a máxima de “tudo para mim, nada para os outros” de Adam Smith, como a educação pública e a previdência social foram atacadas e diminuídas, ainda que largamente usada pelas classes A e B no passado e base de sustentação do desenvolvimento da sociedade americana. Partindo desses exemplos, Chomsky mostra como o capitalismo atua para minar nossa capacidade de sentir empatia e solidariedade com o outro, conquistando nossas mentes e nos fazendo refém do egoísmo mais tóxico e abjeto possível. 6. Deixar reguladores atuarem em causa própria: o crescimento absurdo do lobby e como as pessoas escolhidas para definir a legislação são as mesmas que usufruem dela em praticamente todas as áreas da economia e da sociedade. 7. Financiar as eleições: grandes corporações financiando as campanhas presidenciais caríssimas que geram governantes que ficam na mão delas, em um círculo vicioso absurdo. Soa familiar, não? 8. Manter o povo na linha: o ataque ao sindicalismo e todas as organizações de trabalhadores. De que forma eles eram parte essencial da resistência à exploração e ao abuso e, com o tempo, foram minados, seja diretamente pelo governo, seja pelas próprias organizações, que trataram de demonizar profundamente a atuação sindical, chegando a somente 7% de trabalhadores privados sindicalizados hoje. 9. Criar e propagar o consumismo: de que forma a propaganda, de maneira bem engenhosa e eficaz, tratou de criar gerações de consumidores com pouco ou nenhum senso crítico, um roteiro que todos conhecemos bem. 10. Marginalizar a população: “marginalizar” no sentido de excluir o povo das discussões principais, da participação democrática, minando o controle social e gerando cidadãos apolíticos que se engalfinham num ódio à política e ao governo absolutamente cego que, claro, compromete os maiores interessados na melhoria da sociedade: o próprio povo. Nada disso é novidade, mas a capacidade de Chosmky em mostrar de maneira concisa e didática o seu impacto, somado ao arquivo histórico dos realizadores, faz com que esse documentário seja um excelente resumo de tudo aquilo que é central para o mundo em que vivemos”. Esse processo já havia sido previsto pelo filósofo Engels no século XIX ao descrever sobre a reorganização da produção na base da associação livre e igual dos produtores: Estamos agora nos aproximando, com rapidez, de uma fase de desenvolvimento da produção em que a existência dessas classes não apenas deixou de ser uma necessidade, mas até se converteu num obstáculo á produção mesma. As classes vão desaparecer, e de maneira tão inevitável como no passado surgiram. Com o desaparecimento das classes, desaparecerá inevitavelmente o Estado. A sociedade, reorganizando de uma forma nova a produção, na base de uma associação livre de produtores iguais, mandará toda a máquina do Estado para o lugar que lhe há de corresponder: o museu de antiguidades, ao lado da roca de fiar e do machado de bronze.
sábado, 13 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
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