Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Os economistas ideólogos e outros profissionais, também, ideólogos em todas as áreas do conhecimento são usados para desinformar a sociedade. Tudo que esta pesquisa afirma é para direcionar os estudantes e desinformá-los no intuito de esconder a realidade. É um procedimento natural diante da atual ideologia política para o domino das massas, como explica Noam Chomsky em seu documentário Requiem for the American Dream (Os 10 princípios da concentração de riqueza e poder da plutocracia). A verdade é que somente os analfabetos e ideólogos da plutocracia disseminam o pensamento de que estudo de nível superior é desnecessário porque não existe mercado de trabalho para todos os formados por faculdade e universidade. Isto é uma falácia para enganar os homens de boa fé, tanto que os países desenvolvidos oferecem os cursos superiores para o mercado de trabalho e para melhoria social; uma vez que, vaga de emprego é difícil para nível superior como para nível médio ou profissionalizante; uma vez que o sistema é estruturado para manter um determinado nível de desemprego de forma a controlar os salários ou o preço da mão-de-obra em todas as economias. O intuito do trabalho dos ideólogos é manter a ignorância e o analfabetismo nos países de economia subdesenvolvida ou em desenvolvimento para manter o controle da sociedade e do Estado. O cidadão com estudo de nível superior tende a ser um indivíduo crítico de idéias consistentes para a construção de uma sociedade desenvolvida, uma economia forte e um Estado independente. A plutocracia odeia tal pensamento. Foi por isso que a educação não foi dada aos escravos e depois aos pobres no Brasil até que a sociedade exigisse esse direito. “O direito à educação foi, ao longo dos anos, negado às classes mais pobres da população brasileira, dando origem à luta por uma educação que respeite e atenda as necessidades dos povos do campo os mais atingidos pela exclusão educacional. Essa realidade tem gerado, ao longo dos anos, a situação de precariedade em que vive a escola do campo, seus resultados pedagógicos insuficientes e altos índices de evasão responsáveis em boa parte pelo contingente de pessoas jovens e adultas fora da escola e ainda um grande contingente de pessoas não alfabetizadas. (...). Para entender melhor a situação de desigualdade em que vive a população rural do nordeste é interessante passar rapidamente uma olhada sobre o que Emir Sader apresenta como “três camadas sucessivas de formas de organização da sociedade (que) produziram e reproduziram sucessivamente as desigualdades”: o latifúndio, a industrialização e a financeirização da economia.” - Eliane Dayse Pontes Furtado. Eu acompanho essa dificuldade de mercado para a mão-de-obra no Brasil desde que comecei a buscar uma profissão. Iniciei pela Escola Técnica Federal, onde os professores nos orientavam a buscar um curso superior com a justificativa de que a quantidade de alunos em formação profissional de nível médio superava em muito a quantidade de vaga oferecida pela indústria local e, mesmo os projetos de ampliação do mercado não permitiram empregos para todos. Um dos professores que era engenheiro universitário dizia que a situação para os profissionais de nível superior era a mesma, tanto que ele havia se dedicado ao magistério porque não encontrava emprego depois de formado, como aconteceu com a maioria de seus colegas. A situação que hoje é comum no Brasil de falta de emprego para engenheiros e todos os demais profissionais de nível superior sempre foi uma constante na economia brasileira. As exceções ocorreram em raros períodos de desenvolvimento da economia brasileira como, por exemplo, nos governos: Juscelino Kubitschek e Luiz Inácio Lula da Silva. Ao escutar os meus professores da Escola Técnica, decidir optar por um curso que gostava e daria condições de conhecer as dificuldades e as soluções de uma sociedade pobre, como era e é a sociedade brasileira. A educação de nível superior permite a construção de um país melhor. Isso a plutocracia não admite e usa de todos os meios para negar a educação de nível superior.
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