quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Meirelles defenderá PEC do Teto em pronunciamento na TV e no rádio - Economia - Estadão

Meirelles defenderá PEC do Teto em pronunciamento na TV e no rádio - Economia - Estadão

Um comentário:

  1. Meireles mesmo sem ser economista e sem ter nenhuma teoria econômica capaz de ser adotada pelas Ciências Econômicas; sem habilitação legal para o exercício da profissão de economista insiste em tentar contradizer, pela adoção de política econômica heterodoxa e neoliberal, as Teorias Econômicas amplamente publicadas, disseminadas e testadas pelos seus autores e discípulos, como poe exemplo a Teoria Econômica desenvolvida por Keynes para reconstruir a economia mundial após a Grande Depressão em 1929 e a propagação dessa teoria no governo Kennedy por orientação de Paul Samuelson, professor de Economia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts – voltado ao trabalho em teoria econômica moderna do bem-estar, programação linear, a economia keynesiana, dinâmica econômica, teoria do comércio internacional, a escolha lógica e da maximização. Em termos de filosofia econômica o professor Samuelson é classificado um "economista" moderno, na ala direita Democrática dos Novos economistas Deal. Portanto não se trata de um economista ideólogo da esquerda. A única explicação para a proposta do Meirelles só pode ser explicada pelos relatos históricos de Friedrich Engels, especialmente quando expõe: “na maior parte dos Estados históricos, os direitos concedidos aos cidadãos são regulados de acordo com as posses dos referidos cidadãos, pelo que se evidencia ser o Estado um organismo para a proteção dos que possuem contra os que não possuem. Foi o que vimos em Atenas e em Roma, onde a classificação da população era estabelecida pelo montante dos gens. 0 mesmo acontece no Estado feudal da Idade Média, onde o poder político era distribuído conforme a importância da propriedade territorial. E é o que podemos ver no censo eleitoral dos modernos Estados representativos. Entretanto, esse reconhecimento político das diferenças de fortuna não tem nada de essencial; pelo contrário, revela até um grau inferior de desenvolvimento do Estado. A república democrática - a mais elevada das formas de Estado, e que, em nossas atuais condições sociais, vai aparecendo como uma necessidade cada vez mais iniludível, e é a única forma de Estado sob a qual pode ser travada a última e definitiva batalha entre o proletariado e a burguesia - não mais reconhece oficialmente as diferenças de fortuna. Nela, a riqueza exerce seu poder de modo indireto, embora mais seguro. De um lado, sob a forma de corrupção direta dos funcionários do Estado, e na América vamos encontrar o exemplo clássico; de outro lado, sob a forma de aliança entre o governo e a Bolsa. Tal aliança se concretiza com facilidade tanto maior quanto mais cresçam as dívidas do Estado e quanto mais as sociedades por ações concentrem em suas mãos, além do transporte, a própria produção, fazendo da Bolsa o seu centro. Tanto quanto a América, a nova república francesa é um exemplo muito claro disso, e a boa e velha Suíça também traz a sua contribuição nesse terreno”. E pelo Requiem para o sonho americano: Noam Chomsky e os princípios da concentração de riqueza e poder: 1. Reduzir a democracia; 2. Moldar a ideologia; 3. Redesenhar a economia; 4. Dividir o fardo; 5. Atacar a noção de solidariedade; 6. Deixar reguladores atuarem em causa própria; 7. Financiar as eleições; 8. Manter o povo na linha; 9. Criar e propagar o consumismo; 10. Marginalizar a população. E com isso eternizar a desigualdade, aumentando o fosso entre os que têm riqueza e os que não têm. É a política contrária a todos os princípios de Economia em detrimento da sociedade e em defesa da concentração de renda e da falta de oportunidade mediada pelo Estado. É a babérie. É o fim do Estado Nacional e a adoção dos princípios da Globalização no que ela tem de mais cruel.

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