Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Amigos. Devemos nos preocupar com o futuro das instituições brasileiras e não com momentos de distúrbios. Não podemos defender as fracas e falhas instituições brasileiras sem nos comprometer com o velho Brasil ou o Brasil velho. Os problemas de corrupção não são individuais ou localizados. Os desvios de conduta estão entranhados em todas as instituições brasileiras, como a prática tem demonstrado. As corporações têm um único objetivo que é o de ter mais poder para se apropriarem do patrimônio brasileiro. Elas são essencialmente patrimonialistas porque assim foram estruturadas pelos seus criadores e legalizadas pelo legislativo. Por exemplo: Todas defendem o congelamento de salários para os trabalhadores, mas brigam e fazem ameaças ao executivo e ao legislativo por aumentos de salários maiores para seus integrantes. Freios e contrapesos são indispensáveis para que não haja a oficialização da corrupção em algumas instituições, que se utiliza de chantagem e intimidação para a conquista de seus interesses. Somente quando há influência recíproca das funções executiva, legislativa e judiciária em um Estado, pode-se concretizar o necessário equilíbrio na sociedade de modo a evitar ou conter os desvios de conduta e os objetivos egocêntricos das corporações. Sem isso, a prática tem demonstrado que as quadrilhas se infiltram nas instituições para assaltarem o Brasil, mediante o patrimonialismo, privilégios e atos de corrupção, proporcionalmente ao poder que exercem na República. O legislativo, executivo, judiciários e ministério público estão cheios desses exemplos. Não existe corrupto sem corruptor e não há corrupção sem a colaboração das corporações que administram e controlam o governo e o Estado. Olho vivo! Não podemos simplesmente acreditar nas boas intenções e nem na honestidade desinteressada do ser humano, quando nem mesmo o Dilúvio promovido por Deus foi capaz de corrigir as suas falhas e vícios. Preservar a Lava Jato não tem nada a ver com o fato de que todos numa república devem estar sujeitos ao equilíbrio de forças para que a sociedade possa se assegurar de que haja influência recíproca das funções institucionais. Só assim poderemos ter uma sociedade que vá além do Direito e conquista a paz e a justiça.
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