Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Paralisa porque o objetivo da plutocracia que domina a mídia era esse. Aproveitaram o fato de nunca ter havido o combate efetivo da corrupção no Brasil para fazer do escândalo um instrumento de tomada do poder, como disse afirmou o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa. Esta é uma estratégia também denunciada pelo norte-americano Noam Chomsky. “Uma vez que a plutocracia percebe que não há mais volta, a democracia e a liberdade são conquistas definitivas da sociedade, ela busca outras formas de controle social. Uma delas é a ditadura do pensamento único e a fabricação de consensos por meio das grandes empresas de mídia, controladas pela plutocracia.” - Carlos Eduardo. Faz parte da estratégia de domínio político e econômico dos ricos. No livro Showrnalismo (a notícia como espetáculo), José Arbex Jr, apresenta o embasamento teóricos de como o jornalismo "constrói" um fato. Para ele: “À luz da tradição cultural que identifica “ver” com “saber”, é coerente e, até esperado, que o desenvolvimento tecnológico dos meios de registro e comunicação, em particular a partir do final do século XIX (fotografia, cinema, televisão, Internet), tenha reforçado a importância da percepção visual. Mas quem vê, vê o que? Da psicanálise e das ciências sociais sabemos, hoje, que o olhar é condicionado pela cultura, mas também – talvez, sobretudo – por uma série quase infinita de mecanismos inconscientes (preconceitos, afetos, traumas, automatismos), a imensa maioria forjada na primeira infância”. Refletindo sobre esses aspectos é possível perceber como esse poderoso instrumento da comunicação de massa é utilizado pela plutocracia para dominar a política e a economia. A corrupção existe em todos os recantos do mundo porque é da natureza humana. Como disse Friedrich Nietzsche: “Todo homem tem seu preço, diz a frase. Não é verdade. Mas para cada homem existe uma isca que ele não consegue deixar de morder”. Dessa forma a fiscalização e a penalidade aos corruptos e corruptores é uma obrigação do Estado e de suas instituição. Logo, por ser um fato corriqueiro deveria ter um tratamento comum, mas o interesse da plutocracia transforma a corrupção em algo extraordinário, capaz de paralisar o país e sua economia. Em todo o mundo ocorrem fatos de corrupção, mas tratados com a devida importância sem comprometer a política e a economia, mas no Brasil as empresas dominantes da comunicação de massa usam os acontecimentos para manter e aumentar o seu poder sobre o governo e a sociedade, no intuito de obter e manter as benesses como, por exemplo: impostos menores do que deveriam pagar, subsídios para a compra de seus equipamentos e materiais, influência na nomeação de membros do governo e sobre as eleições, etc.
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