Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A quantificação ou intensidade do crime fundamentada em suposição para satisfazer os interesses do juiz que preside o processo e os procuradores públicos envolvidos no processo? Que justiça é esta? Como expôs La Bruyère: “Da injustiça dos primeiros homens, como da sua origem comum, veio a guerra, assim como a necessidade em que se acham de adotar senhores que fixassem seus direitos e pretensões”. E Rousseau ressaltou: “Sem as injustiças dos homens, de que serviria a jurisprudência?”. Dostoievski resumiu esses conflitos em sua obra Os Irmãos Karamazovi ao escrever: O mais importante que Marx e Engels e todos os seus contemporâneos extraíram da filosofia de Hegel foi o conceito de transformação histórica. Ele revelara estar plenamente consciente de que as grandes figuras revolucionárias da história não eram apenas indivíduos extraordinários, que moviam montanhas simplesmente com a força de vontade e sim agentes através dos quais as forças das sociedades em que eles se inseriam realizavam seus propósitos inconscientes (p. 139). • Àqueles que falavam de Justiça, Marx e Engels replicavam: “Justiça para quem? No capitalismo, são os proletários que são presos com mais freqüência e os que recebem os castigos mais severos; ao mesmo tempo, como passam fome quando estão desempregados, são eles levados a cometer a maioria dos crimes”. Àqueles que falam de Liberdade, eles replicavam: “Liberdade para quem? Jamais será possível libertar o trabalhador sem restringir a liberdade do proprietário”. Àqueles que falavam em Vida Familiar e Amor – que supostamente estariam sendo destruídos pelo comunismo – eles respondiam que essas coisas, na sociedade da época, só existiam para a burguesia, já que a família proletária fora desmembrada com a utilização de mulheres e menores nas fábricas, levando jovens a fazer amor nos moinhos e minas ou vender seus corpos quando os moinhos e minas se fechavam. Àqueles que falavam do Bem e da Verdade, Marx e Engels retrucavam que jamais saberíamos o que essas palavras queriam dizer até que surgissem moralistas e filósofos que não estivessem mais comprometidos com uma sociedade baseada na exploração e, portanto, não tivessem nenhum interesse pessoal na perpetuação da opressão (p. 155). Este é um julgamento político ou um processo jurídico?
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