Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta situação gravíssima refere-se apenas a População Economicamente Ativa. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a (PEÃ) como a mão de obra com a qual o setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para exercer algum ofício no mercado de trabalho. População Economicamente Ativa (PEA), portanto, compreende o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo da economia, isto é, inclui apenas a população ocupada e a população desocupada. É a conhecida “força de trabalho”. A perda para a economia é ainda maior quando se avalia a população economicamente inativa, ou seja, pessoas que não integram a força de trabalho. As pessoas não economicamente ativas (PNEA) é aquela que não podem ser classificadas nem como empregadas nem como desempregadas. A Taxa de Atividade é medida em percentual (%), dividindo-se a População Economicamente Ativa (PEA) pela População em Idade Ativa (PIA). Em outras palavras a Taxa de atividade é obtida pela percentagem das pessoas economicamente ativas, em relação às pessoas de 10 ou mais anos de idade. Taxa de desocupação ou desemprego aberto é constatada pela percentagem das pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas. População não Economicamente Ativa (PNEA) ou População Economicamente Inativa (PEI) inclui os estudantes, as pessoas com dedicação aos afazeres domésticos familiar, os que estão desempregados e há mais de um mês não buscam emprego, pessoas em idade ativa que já não buscam trabalho, uma vez que já o fizeram e não obtiveram sucesso, e por fim os incapacitados. Para se ter uma idéia das perdas impostas pela falta de utilização da População economicamente inativa do Brasil basta informar que ela esta girando em torno de 20 (vinte) milhões de pessoas com mais de 10 anos, enquanto que a População economicamente Ativa está mais ou menos em 24 (vinte e quatro) milhões de pessoas, incluindo como foi dito acima os ocupados e os desocupados, ou seja, os empregados e os desempregados. O prejuízo para o crescimento econômico e para o desenvolvimento econômico do Brasil é gigantesco, considerando que a população brasileira está envelhecendo e os recursos naturais se esgotando. A recessão só irá agrava ainda mais os prejuízos, mesmo que seja por pouco tempo. A solução é o desenvolvimentismo ou desenvolvimentismo. Como não há um conceito científico para o desenvolvimentismo pode-se considerar o texto de Fernando Nogueira da Costa como diretriz para compreendê-lo no geral, quando expõe: “Da literatura consultada, constata-se que, apesar de os autores terem partido de diferentes aparatos teóricos e fundamentado suas análises com variadas experiências históricas como base empírica, há variáveis comuns ou com alta frequência em seus trabalhos, sugerindo a convergência para um possível “núcleo comum principal” (...). Estas variáveis são listadas a seguir: 1. A existência de um projeto deliberado ou estratégia tendo como objeto a nação e seu futuro. Esta pode ser associada, com certa licenciosidade, a projeto nacional, desde que não se entenda por isso repulsa ao capital estrangeiro nem rompimento com a ordem internacional, mas simplesmente a nação como epicentro e destinatária do projeto. 2. A intervenção consciente e determinada do Estado com o propósito de viabilizar o projeto, o que supõe atores aptos e capazes para executá-lo no aparelho do Estado e com respaldo social e político de segmentos e classes no conjunto da sociedade. 3. A industrialização, como caminho para acelerar o crescimento econômico, a produtividade e a difusão do progresso técnico, inclusive para o setor primário”. Considerando a recessão mundial pode-se agregar a esta ideia o financiamento do Estado ao desenvolvimento econômico com faz a China sem deixar de ser uma economia de mercado, embora não restrita ao conceito do liberalismo ou do neoliberalismo e da banca financeira ou do Sistema Financeiro Internacional.
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