Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Considerando que a forma de fazer política no Brasil é igual para todos os políticos e que as investigações provam esse método a toda hora, só é possível considerar esta punição ao Renan como um golpe dentro do golpe ou mais um golpe para a completa tomada do poder político e econômico, pois é uma decisão que destoa da prática empregada no caso Cunha. Não há dúvida de que o financiamento para derrubar o governo anterior esta servindo para derrubar o Renan. São os mesmos golpistas e entidades que trabalharam pela realização do golpe inicial. Não existe lógica em punir políticos individualmente quando se tem certeza de que todos seguem o mesmo sistema e, portanto, a mesma prática. O discurso de alguns políticos enaltecendo a sua honestidade não muda a realidade do sistema político brasileiro, apenas reafirma a prática da pós-verdade aplicada aos discursos políticos. Todos já comprovaram que os políticos, homens ou mulheres, que fizeram os discursos mais inflamados contra a corrupção foram condenados ou são investigados por corrupção, como exemplos: Demóstenes Torres, Henrique Eduardo Alves, Ruy Muniz, Raquel Muniz, Paulo Pereira da Silva, Alex Manente, Pastor Marco Feliciano, etc. Tudo isso comprova que o sistema não pouca ninguém, então por que punir seletivamente. A razão é política. Os financiadores são velhos conhecidos como golpista por terem participado de vários golpes de Estado no Brasil. A queda do Renan elimina um político que inicialmente se opôs ao golpe, portanto não merece a completa confiança dos golpistas, ele ainda apoiou a reforma da Lei de abuso de autoridade, uma vez que o abuso de autoridade é o principal instrumento do golpe, e abre caminho para o controle absoluto do Congresso pelos grupos golpistas e seus financiadores.
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