Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
“Afinal, o que sabemos de fato fazer quando o assunto é a política econômica? Sabemos como oferecer serviços essenciais de saúde a todos; a maioria dos países avançados o faz. Sabemos como oferecer segurança básica aos aposentados. Sabemos bastante sobre como elevar a renda dos trabalhadores de salários mais baixos. Eu argumentaria que também sabemos como enfrentar crises financeiras e recessões, ainda que o impasse político e a obsessão com o déficit tenham interferido com a colocação desse conhecimento em prática. Por outro lado, o que sabemos sobre como acelerar o crescimento em longo prazo? De acordo com o Serviço Orçamentário do Congresso, o potencial de crescimento foi bastante estável entre 1970 e 2000, e nada do que Ronald Reagan ou Bill Clinton tentou fez muita diferença. A queda subseqüente começou na presidência de George W. Bush e continuou na de Obama. A história não sugere maneira fácil de reverter a tendência. Não estou, com isso, dizendo que nem deveríamos tentar. Eu argumentaria, especialmente, por muito mais investimento em infraestrutura do que Hillary está propondo, e por mais captação para pagar por ele. Isso poderia estimular o crescimento significativamente. Mas seria imprudente contar com esse Enquanto isso, não creio que as pessoas apreciem a coragem envolvida em concentrar as atenções naquilo que sabemos como fazer, em contraposição a falar magicamente de um crescimento maravilhoso. Quando os conservadores prometem crescimento fantástico se lhes dermos nova chance de praticar a política econômica de Bush, um dos principais motivos é que eles não desejam admitir até que ponto desejam cortar programas populares a fim de pagar por seus cortes de impostos. Quando os centristas nos instam a deixar de lado questões de distribuição e equidade para nos concentrarmos no crescimento, é comum que estejam simplesmente fugindo das questões reais que nos dividem politicamente. Assim, é na verdade muito corajoso dizer: "Eis as coisas que quero fazer, e eis como pagarei por elas. Lamento que alguns de vocês venham a ter de pagar mais impostos. Não seria ótimo se esse tipo de honestidade quanto a políticas se tornasse a norma? - Paul Krugman (Prêmio Nobel de Economia em 2008).
ResponderExcluir