quarta-feira, 14 de setembro de 2016

OS 64 anos da Lei 1.411/1951

OS 64 anos da Lei 1.411/1951

Um comentário:

  1. As forças contra o exercício da profissão do bacharel em economia ou profissional diplomado em Ciências Econômicas. É através do artifício ou manobras parlamentares que a classe dominante/mídia utiliza-se de falsos economistas para divulgar as ideologias econômicas, sem fundamento técnico e científico, que os favorecem econômica e politicamente. A classe dominante sempre exerce pressão para que seja nomeado ministro sem registro no Conselho de Economia ou Diploma de bacharel em economia. São os falsos economistas com diploma de doutor em economia, que não dá direito ao registro profissional porque não são profissionais de economia habilitados legalmente. É exatamente para defender a concentração de renda e a plutocracia que as eleições são financiadas pelas empresas e pelos ricos. Expõe Noam Chomsky no item 3 dos DEZ PRINCÍPIOS DA CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA E PODER: “Redesenhar a economia: como o aumento exponencial da participação das instituições financeiras na economia, em detrimento da produção, somada com a desregulação do mercado a partir dos anos 70, potencializada nas décadas posteriores, e a elevação do conceito de “insegurança do trabalhador” – celebrado por Alan Greenspan – servem de base para a situação atual”. Tudo isso em sintonia com as razões que deram origem ao Estado Nacional, segundo as pesquisas históricas de Engels: “Como o Estado nasceu da necessidade de conter o antagonismo das classes, e como, ao mesmo tempo, nasceu em meio ao conflito delas, é, por regra geral, o Estado da classe mais poderosa, da classe economicamente dominante, classe que, por intermédio dele, se converte também em classe politicamente dominante e adquire novos meios para a repressão e exploração da classe oprimida. Além disso, na maior parte dos Estados históricos, os direitos concedidos aos cidadãos são regulados de acordo com as posses dos referidos cidadãos, pelo que se evidencia ser o Estado um organismo para a proteção dos que possuem contra os que não possuem. Desde que a civilização se baseia na exploração de uma classe por outra, todo o seu desenvolvimento se opera numa constante contradição. Cada progresso na produção é ao mesmo tempo um retrocesso na condição da classe oprimida, isto é, da imensa maioria. Cada benefício para uns é necessariamente um prejuízo para outros; cada grau de emancipação conseguido por uma classe é um novo elemento de opressão para a outra. A prova mais eloqüente a respeito é a própria criação da máquina, cujos efeitos, hoje, são sentidos pelo mundo inteiro. Se entre os bárbaros, como vimos, é difícil estabelecer a diferença entre os direitos e os deveres, com a civilização estabelece-se entre ambos uma distinção e um contraste, evidentes para o homem mais imbecil, atribuindo-se a uma classe quase todos os direitos e à outra quase todos os deveres.” - Friedrich Engels, importante filósofo alemão. Ele escreveu no ano de 1844 a obra “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra” (publicado em 1845). Nesta obra, Engels analisou o capitalismo, apontando as injustiças sociais às quais eram submetidos os trabalhadores.

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