Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Congelar salários com a aprovação da PEC do controle de gastos e desburocratizar a aprovação de empréstimos são ações contraditórias. Ações sem lógica, sem obedecer as formas apropriadas que a argumentação pode tomar, isto é, quais são válidas e quais são falaciosas, só acontece no Brasil, onde se constata que nada funciona. Dizer que medida microeconômica pode fazer tão bem ou até mais do que medida macroeconômica é demonstração de total ignorância sobre aquilo que está sob sua responsabilidade. Microeconomia é o ramo da economia que estuda o comportamento das individualidades. Caracteriza-se como uma ciência de natureza dedutiva. O caráter dedutivo é realçado pelo fato de que muitas das variáveis consideradas pela microeconomia não podem ser observadas ou mensuradas. Este é o conhecido método do agir com imprudência que comporta uma boa dose de previsibilidade e de antevisão do evento. Na prática, estamos no campo da leviandade, da irreflexão, isto é, de uma conduta que supera os limites da prudência. Nenhuma diferença se divisa entre a imprudência comum e a imprudência profissional. Por outro lado, a macroeconomia é parte das ciências econômicas, focaliza o comportamento do sistema econômico como um todo. Ela tem como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e os investimentos totais. Ao detectar as forças gerais que impelem os agregados em determinada direção, a macroeconomia estabelece as chamadas forças de “ajuste” ou “equilíbrio”, que explicam o comportamento econômico, caracterizando-o, de forma mecânica, como um sistema de igualdades de equilíbrio. As besteiras seguem ao recusar a proposta de diminuir o depósito compulsório, que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central, demonstrando mais uma das incoerências do pacote, pois não permitirá o aumento de recursos para propiciar crédito. Outro contra-senso é verificado no fato de ampliar o teto da renda para participação do programa Minha casa, Minha vida, porque as famílias com renda mais elevada não querem as casa do programa Minha casa, Minha vida uma vez que não apresentam condição de moradia digna e são de péssima localização para quem trabalha. Incentivo aos bons pagadores quando a renda está em completa instabilidade no presente e sem indicar sequer tendência positiva para o futuro é, mais uma aberração. Liberar o FGTS para pagamento de dívida significa comprometer o futuro das famílias e, por conseqüência, o amanhã do sistema econômico. O Repetro, regime que concede incentivos fiscais, quando foi implantada uma política draconiana de equilíbrio fiscal é o ápice da falta de razão ou juízo, é o fim de qualquer sanidade mental.
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