quinta-feira, 21 de julho de 2016

Brasil pode ter que complementar teto para gasto com alta de imposto, diz FMI - Economia & Negócios | Portal A TARDE

Brasil pode ter que complementar teto para gasto com alta de imposto, diz FMI - Economia & Negócios | Portal A TARDE

Um comentário:

  1. Seja por recomendação ou pelas políticas restritivas que irão consolidar a recessão, a economia brasileira vai, mais uma vez, quebrar por seguir o receituário neoliberal, que impede o desenvolvimento econômico do Brasil por séculos. Neste caso, os impostos serão aumentados de qualquer forma. Todos têm consciência de que a desoneração de impostos foi a causa principal das dificuldades econômicas do Brasil depois de 2008, aplicada para conter parte da crise internacional de modo que não contaminasse a economia brasileira e não revertida no tempo certo. Pelo contrário a pressão empresarial e política foram intensas para aumentar a desoneração de impostos que motivou o descontrole das contas públicas. Como não existe milagre em economia nem o Estado sobrevive sem arrecadação de impostos compatível com o tamanho da sua economia e os gastos públicos decorrente da dimensão da atividade econômica a única solução efetiva para solução da crise econômica que se instalou no Brasil por conta do desequilíbrio das contas públicas é o aumento de impostos, gostem ou não nós consumidores e produtores. Agora o problema é que não basta o imposto sobre o consumo para resolver o problema, ou seja, o repasse pelas empresas dos impostos cobrados ao consumidor já não é suficiente para reverter a crise econômica. Sendo assim, será inevitável que os impostos atinjam diretamente o capital e a renda. Este foi mais um tiro no pé dos “sábios” empresários e políticos que exigiram do governo a exoneração fiscal como solução para o aumento da renda e consequentemente do consumo. Sempre ouvir dizer que “Quem é burro, peça a Deus que o mate”. Porque se não o fizer vai morrer de forma dramática. E não adianta aumentar as medidas restritivas. De nada adiante congelar salários, reformar a previdência, definir teto para gastos públicos, acabar com a CLT ou coisa que o valha porque a economia vai diminuir, a pobreza vai aumentar e o crescimento por maior que possam conseguir não será capaz de desfazer os danos em conseqüência das medidas neoliberais. Como sempre restarão os sobreviventes e a comemoração será mais pela salvação das ruínas do que pela recuperação da economia. E assim irão comemorar o resgate de poucos mediante o sacrifício espiritual e material de milhões. Teremos a repetição da queda da inflação, livre funcionamento dos mercados, com a eliminação de regulamentações e intervenções governamentais, desemprego, recessão, baixos salários, crescimento econômico insuficiente, aumento da pobreza, crescimento da miséria, falências, uma economia cada vez mais subdesenvolvida e a volta ao FMI. E finalmente “Tudo como dantes no quartel de Abrantes”. Esse é um processo lento e determinante.

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