Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A economia precisa da confiança de todos os agentes econômicos, isto é, das empresas, das famílias, do mercado externo e, principalmente, dos trabalhadores, que são os reais produtores do PIB. Só se conquista credibilidade com franqueza e boa-fé. Não é verdade que o Brasil crescerá em 2017 e em 2018, pelo menos se forem realizadas as taxas que o Meireles anunciou. Para uma economia crescer é preciso que haja aumento do emprego absoluto dos recursos econômicos e não simplesmente a recuperação de perdas. O Brasil cresceu economicamente e verdadeiramente de 1995 até 2014 e se desenvolveu economicamente, isto é, com distribuição de renda e melhorias sociais passando a ser uma grande economia mundial de 2003 até 2014, segundo dados do IBGE, em: 1995 PIB de R$ 705,6 bilhões, com taxa de 4,1%; 1996 PIB de R$ 857,9 bilhões, com taxa de 2,5; 1997 PIB de R$ 955,5 bilhões, com taxa de 3,2%; 1998 PIB de R$ 1,006 trilhão, com taxa de 0,3%; 1999 PIB de R$ 1,092 trilhão, com taxa de 0,9%; 2000 PIB de R$ 1,202 trilhão, com taxa de 4,9%; 2001 PIB de R$ 1,316 trilhão, com taxa de 1,8%; 2002 PIB de R$ 1,491 trilhão, com taxa de 2,7%; 2003 PIB de R$ 1,720 trilhão, com taxa de 1,3%; 2004 PIB de R$ 1,959 trilhão, com taxa de 5,7%; 2005 PIB de R$ 2,172 trilhões, com taxa de 3,2%; 2006 PIB de R$ 2,410 trilhões, com taxa de 4%; 2007 PIB de R$ 2,718 trilhões, com taxa de 6%; 2008 PIB de R$ 3,108 trilhões, com taxa de 5%; 2009 PIB de R$ 3,328 trilhões, com taxa de -0,2%; 2010 PIB de R$ 3,887 trilhões, com taxa de 7,6%; 2011 PIB de R$ 4,375 trilhões, com taxa de 3,9%; 2012 PIB de R$ 4,806 trilhões, com taxa de 1,8%; 2013 PIB de R$ 5,316 trilhões, com taxa de 2,7%; 2014 PIB de R$ 5,521 trilhões, com taxa de 0,1%. É possível constatar que apenas em 2009 uma redução do PIB em - 0,2%, resultado que não afetou o crescimento do ano anterior de 2008, que foi de 5%. Portanto o PIB continuou alto mesmo com esta pequena queda. Por outro lado em 2015 o PIB foi de R$ 5,904 trilhões, com taxa negativa de -3,80%. Logo uma retomada de 1,5%, em 2017, como está prevista, não recupera nem o que foi perdido em termo de produção, portanto não se pode falar de crescimento. E a queda do PIB prevista para 2016 é de mais de 3% significa que uma recuperação de 1,5% em 2017 e de 2,5% em 2018 sequer supre as perdas de 2015 e 2016. Como se pode falar de crescimento se o resultado do PIB sequer iguala as perdas anteriores. Falar de crescimento é conquistar uma maior produção a partir de crescimento positivo anterior ou de valor positivo. Para ter credibilidade é preciso ser sincero, é necessário dizer vamos retomar as perdas e depois crescer a uma determinada taxa que agrega valor positivo a outro valor positivo. Qualquer afirmação ou insinuação que não retrate a realidade é falácia, é falsear ou tentar enganar a sociedade. Dizer que de uma produção de 100 UN diminuir (-3,80%) ou 3,8 UN e ao recuperar 1,4 UN, dessa perda, dizer que cresceu revela embuste para com os fatos e isso não gera confiança ou credibilidade, ainda mais quando ocorre perdas salariais e concentração de renda para um grupo privilegiado de empresas.
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