Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
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Fazendo uma leitura histórica e uma análise conjuntural não é possível acreditar no caos e na emergência de regime ditatorial, como numa renovação republicana, porque como o próprio texto reconhece já estamos vivendo um regime decorrente de ação contrária as regras e princípios constitucionais. Constatada essa realidade é possível verificar que os conflitos institucionais não têm valia para promover um diferente regime ditatorial porque a renovação republicana já está em curso e dominando as instituições. Estamos em plena e recentemente criada República Federativa dos Bancos, conforme revelam as exposições freqüentes de Henrique Meirelles. Pode-se ainda resumir a República Federativa dos Bancos nas palavras do Meirelles: “A aprovação da proposta de emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos (PEC 241) abre caminho para outras reformas estruturais, disse nesta terça-feira (25) à noite o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.” – Agência Brasil. Os bancos lucram quando a economia cresce e lucram ainda mais e com segurança institucional quando a economia está em crise. Nenhum governo no mundo atrasa pagamentos de suas dívidas com bancos sem penalidades rigorosas e juros extorsivos. E caso decidam descumprir unilateralmente as datas de vencimento, os recursos são bloqueados pelos bancos. A realidade sobre o poder dos bancos pode ser observada no Livro ‘O MUNDO EM QUEDA LIVRE’ de Joseph E. Stiglitz. Na descrição do livro conta que: A crise financeira que nos últimos anos se alastrou pelo mundo a partir de Wall Street, e cujos efeitos se fizeram sentir no mundo todo, pode ter surpreendido muitos analistas, mas não Joseph Stiglitz, que já alertava para os perigos que a liberdade irrestrita concedida aos grandes bancos e agentes financeiros trazia para a gestão da economia global. As investigações a respeito do comportamento dos banqueiros e financistas têm neste livro uma das principais fontes de denúncia e de documentação. Realmente, é difícil não se impressionar com o descontrole que caracterizava o ambiente financeiro de Wall Street e com a desfaçatez cada vez maior com que a busca do lucro imediato foi se transformando no critério único e absoluto da atividade financeira. Crítico implacável do 'fundamentalismo do mercado' que orientou o governo Bush, e da excessiva conciliação com os bancos que caracterizou o primeiro ano do governo Obama, Stiglitz não só analisa os erros cometidos como também prescreve medidas corretivas de grande abrangência e lucidez. No Capítulo 1 desse livro consta que: “A única surpresa a respeito da crise econômica de 2008 foi que sua chegada pegou muita gente desprevenida. Para uns poucos observadores, ela seguia exatamente o figurino: não só previsível, mas também prevista. Um mercado desregulado, inundado de liquidez e com taxas de juros baixas, uma bolha imobiliária global e uma escalada de empréstimos subprime formavam uma combinação tóxica. Acrescentem-se a isso os déficits fiscal e comercial dos Estados Unidos e a correspondente acumulação de enormes reservas de dólares na China — ou seja, uma economia global desequilibrada — e era claro que as coisas estavam terrivelmente mal. A diferença entre essa crise e a profusão de outras que a precederam nos últimos 25 anos era que essa crise tinha o rótulo “Made in usa”. E, enquanto as crises anteriores ficaram confinadas, essa crise, “Made in usa”, se expandiu rapidamente pelo mundo inteiro. No passado, convinha-nos pensar em nosso país como um dos motores do crescimento econômico global, um exportador de políticas econômicas sadias — e não de recessões. A última vez que os Estados Unidos exportaram uma crise de grandes proporções foi na Grande Depressão dos anos 1930”. Neste momento estamos sob esse controle e domínio sem risco de mudança de rumo.
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