Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Pós-verdade: O dicionário Oxford a declarou palavra do ano e a definiu assim: “Circunstâncias pelas quais os fatos objetivos influenciam menos na formação da opinião pública do que os apelos à emoção e à crença pessoal”. Em setembro, a revista The Economist dedicou sua capa ao termo, com o subtítulo: “Os políticos sempre mentiram. É relevante se eles deixarem completamente a verdade para trás?”. As mudanças climáticas não existem. Todos os mexicanos são criminosos. Os muçulmanos, terroristas. O Papa pediu o voto para Trump. Permanecer na União Europeia é mais caro do que sair... Esses e outros boatos que chegaram a milhões de pessoas com aparência de fatos através do Facebook geraram uma intensa polêmica sobre a proliferação de notícias falsas. A pós-verdade afunda nos preconceitos, não tenta embelezar a realidade, diretamente inventa outra que devora o resto dos relatos. Este ano, deu duas mordidas: o Brexit e a vitória da alt right, a direita radical norte-americana (El País).
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