Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. Isto não é mais ignorância, é pura safadeza. É safadismo da mídia e de seus profissionais, porque não se pode ser tão burro a ponto de repetir um erro infinitamente. Nenhuma publicação científica de economia classifica dois trimestres de retração como recessão. Recessão só ocorre quando o exercício contábil é concluído, ou seja, ao final do ano corrente, onde não se pode somar meses do ano passado ou futuro. São profissionais levianos e desprezíveis por não respeitar os seus leitores e venderem falsidades como informação científica. Alguns poucos economistas desatinados, sensacionalistas (para vender seu produto especulativo) e sem bagagem científica consideram três trimestres de retração como recessão, mas isto não existe técnica ou cientificamente. Tem marginal que acrescenta a sua fraude a expressão: “recessão técnica” para dar um sentido técnico inexistente. Tudo que pode ser dito cientificamente como recessão só após quatro trimestres, antes disso admite-se apenas uma tendência e só. Moleques levianos, que usam o nome do profissional de economia para enganar os seus leitores é na prática um trapaceiro. Como existe uma tendência de recessão porque as medidas adotadas pelo ministério da fazenda são para desacelerar a economia, estes malandros sabem que provavelmente haverá uma recessão, administrada e desejada pelo governo, para que haja o ajuste fiscal então fazem esta indecência com seus leitores. Caso não se confirme a recessão os levianos jornalistas arranjam uma justificativa para, mais uma vez, enganar os seus leitores. Além do período anual, considera-se recessão quando ocorre uma fase de prosperidade (boom), na qual os fatores de produção estejam plenamente ocupados e, como consequência, não possam mais fazer crescer a renda nacional e o lucro. No final do ano de 2014 houve algo parecido com o pleno emprego, que apesar de fazer cair o crescimento da renda nacional não provocou o mesmo com os lucros, que continuaram crescendo, embora num ritmo menor. Por isto não caracterizou uma recessão. Para tanto, seria necessário que a partir do ponto onde a renda e os lucros, em conjunto, não pudessem mais crescer provocasse um aumento crescente dos preços, uma desorganização no mercado financeiro e de capitais, entrando a economia em processo de contração, porque os preços, que se mantiveram relativamente estáveis, durante a fase de prosperidade, apesar da excessiva taxa de juros para os investimentos, já não se revelassem rentáveis. Portanto, se não ocorreu desorganização do mercado financeiro e de capitais; aumento crescente dos preços, apesar do índice de inflação ter subido, e os preços se mantêm rentáveis, não se pode falar de recessão antes do período de um ano a contar inicialmente do mês de janeiro, quando a contabilidade nacional é iniciada e concluída em dezembro do mesmo ano. Fazer a contagem de um ano somando o número de meses, ou seja, doze meses sem considerar o ano vigente é outra molecagem de jornalistas e charlatões (indivíduos que se dizem economistas, mas não possuem registro no conselho profissional de economia. Isto equivale ao advogado que exerce a profissão sem registro na OAB). É ilegal, mas as autoridades se omitem. Situação muito parecida com a do jogo do bicho, sabe-se que este jogo é ilegal, mas existe por todos os recantos nacionais. Coisas do Brasil! Por esta razão, os cafajestes e charlatões insistem em usar a profissão dos economistas para sustentar as suas fraudes e mentiras sobre fatos econômicos e os seus conceitos científicos ou técnicos. De tanto insistirem em dizer que há uma crise econômica, quando o que existe são problemas, e de repetir que há recessão, quando as medidas são de desaquecimento, podendo ou não resultar em recessão ao final do ano de 2015, acabam vendendo caro diariamente para seus leitores estas falácias, como verdade e se depois não forem confirmandas esquecem o assunto ou justifica com outra ou outras mentiras. Atitudes de desonestos e criminosos da pior estirpe.
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