Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Mesmo as pesquisa constatando que a falta de oportunidade e inclusão se deve as condições da classe social em que a pessoa nasce ou se encontra na sociedade e do preconceito decorrente, é difícil para os pesquisadores brancos ou privilegiados, nesta disputa por oportunidade e inclusão, admitirem a realidade e, por isto, acabam concluindo de forma falaciosa que: Não existe resposta simples para explicar por que um diploma universitário não ajuda a salvaguardar os ativos de muitas famílias minoritárias. A discriminação persistente e o tipo de treinamento e emprego que as minorias obtêm influencia o resultado. Outro fator são as pesadas dívidas que muitos negros e hispânicos acumulam para conquistar o status de classe média. Esses sofismas não revelam nenhuma verdade, basta constatar que as mulheres não são minorias em diversas sociedades e mesmo com bons treinamentos recebem bem menos de acordo com a sua classe e gênero. Qualquer que seja a situação a mulher recebe menos do que o homem por falta de igualdade de oportunidade e por preconceito. Estas verdades são conhecidas há muito tempo. Por exemplo, Karl Marx e Friedrich Engels já expunham tal diferenciação por falta de oportunidade e inclusão social quando escreveram: “Os indivíduos isolados formam uma classe pelo fato de terem de encetar uma luta comum contra outra classe; quanto ao resto, acabam por ser inimigos na concorrência. Além disso, a classe torna-se por sua vez independente dos indivíduos, de modo que estes últimos encontram as suas condições de vida previamente estabelecidas e recebem da sua classe, completamente delineada, a sua posição na vida, juntamente com o seu desenvolvimento pessoal; estão, pois, subordinados à sua classe”. E realçou o pensamento a respeito do poder em sociedade ao expor claramente sobre o valor da divisão do trabalho, esclarecendo que: “A propósito desta subdivisão ideológica no interior de uma classe: I. autonomia da profissão como consequência da divisão do trabalho: cada qual considera a sua profissão como verdadeira. Sobre a ligação do seu trabalho com a realidade, iludem-se necessariamente dada a natureza desse trabalho. Em jurisprudência, em política, etc., essas relações transformam-se - na consciência - em conceitos; como não se elevam acima dessas relações, os conceitos que sobre elas possuem são conceitos rígidos: o juiz, por exemplo, pelo fato de aplicar o código, considera a legislação como verdadeiro motor ativo. Cada um respeita a sua mercadoria, pois ela está em relação com o universal”. A afinidade do poder se faz presente nestas diferenciações porque como disse Hobbes: “... as interações humanas envolvem os cenários de disputa movidos pela tendência geral de todos os homens: um perpétuo e irrequieto desejo de poder e mais poder, que cessa apenas com a morte”. Para complementar o entendimento do poder sobre a falta de oportunidade, de inclusão e do preconceito dominante em sociedade sobre determinadas classes e raças podemos citar La Bruyère que afirma: “Apesar de convencido de que os escolhidos para diferentes empregos, segundo seu gosto e profissão, saem-se bem, ouso dizer que pode acontecer existirem no mundo muitas pessoas conhecidas ou desconhecidas, que não são utilizadas, e que se sairiam muito bem: e sou induzido a esse sentimento pelo sucesso maravilhoso de certas pessoas que só o acaso colocou e das quais até então não se esperavam coisas muito notáveis. Que terrível trabalho terá um homem, sem padrinhos e sem cabala, sendo sozinho, e só tendo por recomendação um grande mérito, para fazer luz sobre a obscuridade em que se encontrar e chegar ao nível de um tolo bem cotado! Devemos trabalhar para nos tornarmos muito dignos de qualquer emprego: o resto não é conosco, é com os outros”.
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