Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A Constituição brasileira poderá oficializar o fim do Estado Democrático de Direito e a criação do Estado do Poder Econômico, com a constitucionalização do financiamento empresarial das campanhas políticas e a escolha seletiva de candidatos, onde o Congresso será o representante legal e legítimo dos interesses econômicos de empresas e da elite endinheirada. O povo terá o dever de votar, mas não terá representante porque os eleitos precisarão de muito prestígio e grandes doações financeiras, coisa que o povo não tem em volume suficiente para competir com empresas e os milionários. Pelo menos o Congresso poderia dar a liberdade para o povo só votar se e quando quisesse, já que ficar escravo do poder econômico apenas para dar uma aparência de legitimidade às eleições é uma escravidão contemporânea; haja vista que, será servidão legalizada pela Constituição em defesa de uma democracia de fachada, onde o parlamento funciona, mas não representa o cidadão.
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