Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Um Congresso eleito através do financiamento de empresas representam ardorosamente os interesses comerciais dos grupos empresariais, sem vínculo ou responsabilidade para com o Estado democrático e o cidadão. Por esta razão, os empresários não podem deixar de conhecer quais são as suas obrigações para com o sistema econômico, tomando como exemplo: O democrata Franklin Delano Roosevelt dos EUA que aplicou de forma contundente a intervenção do Estado na economia para superar a crise, por meio da aplicação do New Deal. “O NEW DEAL foi um Programa econômico adotado pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt para combater os efeitos da Grande Depressão e refazer a prosperidade do país. O New Deal seguiu, na prática, os ensinamentos de Keynes: baseou-se na intervenção do Estado no processo produtivo, por meio de um audacioso plano de obras públicas, com o objetivo de atingir o pleno emprego, o que contradizia toda a tradição liberal dos Estados Unidos. Dentro dessa orientação intervencionista, Roosevelt, segundo suas próprias palavras, decidiu enfrentar o problema da crise como se enfrenta uma guerra. Começou pelo controle do sistema financeiro do país, decretou o embargo do ouro e desvalorizou o dólar para favorecer as exportações. A nova política estendeu-se a todos os campos da atividade econômica. O incremento à produção industrial foi regulamentado pelo National Industrial Recovering Act — Nira (Lei de Recuperação da Indústria Nacional), que redefiniu também as relações entre patrões e empregados e estabeleceu o sistema de previdência social. Juntamente com o Nira, foi criada a National Recovery Administration (Administração de Recuperação Nacional), encarregada da aplicação e controle do programa industrial do governo. Esse órgão estatal induzia os empresários a estabelecer entre si acordos sobre preços, salários e programas de produção, visando à racionalização da economia. Os empresários que oferecessem resistência à orientação dada poderiam ter suas licenças cassadas. O controle estendeu-se à Bolsa de Valores e à subscrição das sociedades anônimas. Objetivando conseguir recursos para o Estado e redistribuir a renda, instaurou-se uma sobretaxa progressiva de 31% para as rendas anuais acima de 50 mil Dólares e até de 75% para as que iam além de 5 milhões de dólares” (Paulo Sandroni). É triste constatar este grau de despreparo da elite empresarial. Seja qual for o governo, ele precisa tributar a sociedade e as empresas para construir as bases de uma economia, como: renda para as famílias consumirem; formação técnica e universitária para as empresas; infraestrutura para viabilizar a logística; subvenção para algumas áreas da economia; financiamento para investimentos, exportações e importações e demais serviços básicos como: segurança; educação formal; saúde pública; transporte coletivo; moradia popular; previdência social; poder judiciário e poder legislativo; embaixadas para representar os interesses políticos e econômicos do Brasil; etc. Dói na alma constatar o baixíssimo nível de preparo do empresariado brasileiro. Não é fácil conduzir jumentos. Depois que empaca não tem como fazê-los andar. Deus salve este Brasil dos analfabetos, ignorantes e desprovidos de capacidade cognitiva! Nos países desenvolvidos isto só acontece com alguns incautos, como: Gérard Depardieu que abriu mão da cidadania francesa para fugir dos impostos por causa da alíquota do imposto de renda de 75%, para quem ganha mais de 1 milhão de euros por ano. Segundo ele, em 2012, foi tributado em 85% do seu salário. Mesmo para um assalariado as críticas foram contundentes, assim: Para a ministra, Aurélie Filippetti, "quando alguém abandona o barco em plena guerra econômica, não pode dar lição de moral em ninguém. Pena que Dépardieu não volte para o cinema mudo". Para Harlem Désir: "a gente não escolhe nossa nacionalidade em função do imposto de renda".
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