Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O que os desinformados e desprovidos de conhecimento econômico chamam de erros são tempos de adoção e do resultado das análises e medidas adotadas. Uma coisa é o leigo dizer que a economia está em crise ou que as coisas vão piorar a outra é a gestão técnica da política econômica. As medidas de política econômica não podem variar ou serem adotadas ao saber de hipóteses do senso comum a outra é a implementação de ações econômicas e o seu monitoramento, ou seja, acompanhar, registrar e avaliar as atividades e seus indicadores de desempenho, para detectar desvios e realizar correções. Os leigos tem o dom imaginário da sapiência sobre o universo, mas não passam de embusteiro que apostam sempre no pior e como em economia existe uma propensão crônica à crise eles acreditam que acertaram. Na realidade a propensão à crise decorre do Ciclo econômico ou de interferência de variáveis independentes. Em outras palavras, os problemas econômicos são permanentes, independe da medida adotada porque se trata de alocação de recursos escassos e, portanto, sempre haverá um custo de oportunidade para cada escolha. Custo de oportunidade é a alternativa mais valorizada de que se abre mão quando se escolhe algo. Assim qualquer decisão em economia pode ser questionada pelo mais idiota dos homens. No entanto, isto não significa que ele tenha razão, inclusive porque mesmo permitindo a contestação, a crítica requer conhecimento científico para ter validade e, frequentemente, os críticos não possuem conhecimento técnico ou científico para fazer uma contestação com conteúdo. Como diz La Bruyère: “Em geral a crítica não é ciência: é um ofício em que se precisa mais de saúde que de espírito, mais trabalho que capacidade, mais hábito que gênio. Se vier de um homem que tem menos discernimento que leitura, e se exerce sobre certos capítulos, corrompe os leitores e o escritor”. Por isto não se pode considerar o que o leigo fala, quando é sobre ciência. A presidente confessa um erro por razões políticas, que serve apenas para abrandar a ira da oposição analfabeta, tanto que esta nunca conseguiu conduzir um crescimento econômico por mais de três anos sem crise, quando o padrão científico e prático varia de 5 a 10 anos, denominada de Teoria do Ciclo Econômico; porém não tem razão técnica ou científica para admiti-lo, até porque a crise não é da economia brasileira e sim do sistema financeiro internacional. O que se fez e se faz na conjuntura atual são medidas anticíclicas e de ajustes econômicos para conter os efeitos da crise financeira e retomar o crescimento econômico. Mas, isto não pode ser objeto de debate com leigos e analfabetos funcionais porque eles sempre têm razão e solução simplórias para tudo, embora não tenham conseguido demonstrar esta virtude quando governaram o Brasil. Comparar a economia brasileira de 1995 com a de2015 é uma infantilidade ou desconhecimento. Em 1995 estávamos com uma economia ilusória, fundada num Plano Real que foi um truque para frear a inflação, mudando o nome da moeda nacional e assim apagando o histórico inflacionário para recomeçar um ciclo novo de inflação a partir do zero. Truque que durou pouco, porque estava sustentado por política monetária que não serve para controlar a inflação, é um instrumento usado meramente para conter a inflação, pois o controle da inflação é feito com medidas de política econômica. Esta economia de 2015 não tem a política monetária como instrumento de controle da inflação. O controle da inflação está sendo arquitetado mediante ações de política econômica como: política fiscal e investimentos nas áreas de energia, portos estradas, etc. Não existe paralelo com a economia virtual de 1995. Economia só embica na mente do leigo. A economia evolui com altos e baixos do sistema. Esta variação pode ser explicada de várias formas, a escola marginalista pode dar uma boa ideia sobre este fenômeno econômico ou então a lei da oferta e da procura. A arrecadação cai como consequência natural para o ajuste. Não é produto de erro. É duro! Muito número e nenhum conteúdo.
ResponderExcluir