Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Os trabalhadores sabem que tem a obrigação de defender a democracia porque são autônomos e têm competência para traçar os seus próprios rumos. E, se necessário, assumir a completa administração do Estado brasileiro preservando a liberdade, a economia de mercado e as instituições. Os trabalhadores brasileiros não ficam a dever qualquer esclarecimento sobre os seus conhecimentos, habilidades e capacidade às elites que governaram o Brasil anteriormente. Isto prova que os trabalhadores brasileiros em caso de imperativa desordem institucional não precisa mais contar com a Aristocracia para conduzir os destinos do Brasil. Diante de tamanho poder e competência os trabalhadores brasileiros estão prontos para darem o seu grito de independência e construir uma sociedade verdadeiramente democrática e plural, onde todas as classes sociais possam ser respeitadas e incluídas na vida econômica, social e política brasileira. Mas, aqueles que não quiserem ou discordar deste ajuntamento podem procurar os seus próprios caminhos, com a liberdade que a democracia oferece, mas sem a omissão do Estado e do povo brasileiro. A era dos senhores feudais e escravocratas acabou em função da luta e da evolução dos trabalhadores brasileiros. Hoje, é a Aristocracia quem precisa do trabalhador brasileiro para administrar o Brasil, em contrapartida os trabalhadores não necessitam de coisa nenhuma das suas elites. É preciso que os trabalhadores tornem esta verdade um instrumento de autoestima e de conquista de todos os seus direitos no Estado brasileiro e na sociedade plural. A aristocracia brasileira será obrigada a tomar conhecimento através de atos e ações dos trabalhadores que ela não é mais a senhora da vida e dos bens dos trabalhadores brasileiro e que é ela quem depende da concordância e da participação dos trabalhadores para manter a soberania do Brasil e a rota do desenvolvimento econômico e social. Os trabalhadores brasileiros constituem hoje o maior recurso deste país. Não existe mais um Brasil sem a sua classe de trabalhadores. Os antigos senhores perderam o poder político, técnico, científico e, por conseguinte, o domínio sobre a economia e a sociedade brasileira. O Estado brasileiro hoje é representado internacionalmente pela sua força de trabalho e não apenas por suas riquezas naturais. É hora de o povo brasileiro levantar a cabeça e ocupar o poder que lhe é de direito. Agora o trabalhador brasileiro tem os seus próprios pilotos para conduzir as suas embarcações ao destino certo. Como disse Gian Danton: “Necessariamente não é o piloto que traça o percurso do navio, mas ele é o responsável por fazê-lo chegar ao seu destino”. E, nada nem ninguém irão mudar este destino sob qualquer pretexto, muito menos se ele for racional porque seguindo a fé de Adam Smith, que ele expressa ao dizer: “..., mesmo concedendo que a razão participe da formulação das regras gerais da moralidade, na medida em que as obtemos pela indução de situações particulares, que agradam ou desagradam às nossas faculdades morais, é bastante claro ao afirmar que: as percepções primárias sobre o certo e o errado em cada situação específica nos são dadas pelo sentimento imediato e não pela razão (TMS VII.iii.2)”. E o sentimento imediato do trabalhador é o de que a democracia, o crescimento econômico, a inclusão social e o desenvolvimento nacional valem qualquer sacrifício.
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