Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Agora todos podem confirmar a sapiência dos “especialistas” do mercado financeiro e “analistas” da mídia brasileira. Eles acabam de começar a desvendar, através de suas sábias análises, que as dificuldades da economia brasileira são consequências da crise financeira mundial, iniciada em 2006 e divulgada em 2007/2008 (A crise do subprime - em Inglês: hipotecas subprime crise - toca o setor de hipotecas subprime (subprime mortgage) para os Estados Unidos a partir de julho de 2007. Com a crise bancária e financeira no Outono de 2008, estes dois fenómenos desencadearam o início da crise financeira global em 2007 e a crise econômica mundial de 2008 e anos subsequentes. A crise do subprime introduziu uma desconfiança de recebíveis securitizados, que abrange parte desses créditos. A crise do subprime foi desencadeada no segundo semestre de 2006, com a queda do crédito à habitação (hipotecas) em risco nos EUA (subprime) mutuários, muitas vezes de meios modestos, já não eram capazes de pagar. Revelada em fevereiro de 2007 com o anúncio de cláusulas importantes passaram pelo banco HSBC, ela se transformou em crise aberta quando o leilão periódico não encontrou compradores em julho de 2007 - Wikipedia). Logo, logo os grandes analistas da mídia brasileira concluirão, ainda que não declarem publicamente, que isto que eles denominaram de “crise” econômica brasileira é na verdade dificuldades, decorrentes da crise financeira internacional, que se apresentam de pouca monta em decorrência da hábil e competente administração da equipe econômica do Brasil sobre as consequências da crise mundial, através de adoção de medidas anticíclicas, que não só reduziu os efeitos da crise financeira mundial sobre a economia brasileira, como retardou os seus efeitos. Os “sábios” analistas irão descobrir, também, que se o governo tivesse adotado medidas neoliberais (que são inflexíveis e sem base teórica) teria arrastado a economia brasileira para o fundo do poço, juntamente com as economias responsáveis pela crise mundial. Mais adiante constatarão, mediante as suas belas análises, que as economias desenvolvidas, que segundo esses sábios superaram a crise e já estão em crescimento há muito tempo, entrarão em grave recessão e fortes ajustes, como faz atualmente a Alemanha. Só uma coisa será negativa: a descoberta de que com base em análises dos sábios analfabetos funcionais promoveram a ruína de muitos aplicadores e de quem mais os seguiram em suas avaliações econômicas sobre a “crise” econômica brasileira e o grandioso crescimento das economias americanas, inglesas, francesa, etc., além da fortaleza do valor do Dólar. O mundo não acaba, mas a lição será, mais uma vez, muito dura. Tão dura quanto à cara de pau desses sábios especuladores-charlatões.
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