Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Mentiras e verdades ditas através do discurso do ódio, por quê? Será que o profissional do jornalismo não produz a notícia do ódio? Este é ou não um discurso para induzir o apoio e audiência das massas? O ódio começa na sociedade ou na mídia? Quem motiva este discurso do ódio? Por que estes psicólogos não identificam a base e a motivação cultural do ódio e, em vez disto, produz uma avaliação apenas espiritual e emotiva do ódio, como se não existisse causa real e contemporânea? Segundo esta análise não existe um elemento motivador, a mídia e seus profissionais, e o interesse pelo poder. Mas, a realidade nos mostra que a sociedade é conduzida pelas estruturas de classe, como: “A psicologia pavloviana sustenta que o corpo humano não pode resistir ao condicionamento...”. “Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as épocas, os pensamentos dominantes, ou seja, a classe que tem o poder material dominante numa dada sociedade é também a potência dominante espiritual. A classe que dispõe dos meios de produção material dispõe igualmente dos meios de produção intelectual, de tal modo que o pensamento daqueles, a quem, são recusados os meios de produção intelectual, está submetido igualmente à classe dominante” - Karl Marx e Friedrich Engels. “Pode-se mesmo sugerir que, quanto mais elevada a civilização, tanto maior o número de indivíduos “normais” cronicamente ansiosos, obsessos, histéricos, esquizoides e depressivos, que a comunidade pode dar-se ao luxo de suportar. ...a redução temporária do nível de açúcar no sangue por meio de grandes doses de insulina produz períodos de confusão e excitação mental, que levam a um coma profundo. Os dirigentes das religiões bem sucedidas nunca dispensaram de todo as armas fisiológicas: jejum, castigo da carne por flagelação ou desconforto físico, regulação da respiração, revelação de mistérios terríveis, toque de tambor, danças, cantos, provocação de medo, pânico, iluminação fantástica ou gloriosa, incenso, drogas inebriantes, etc. É muito difícil realmente fazer com que pacientes severamente deprimidos abreajam e descarreguem emoções reprimidas sob a ação de drogas” - William Sargan. Basicamente esta avaliação conduz ao maniqueísmo, quando não identifica um fator desagregador e motivador do ódio na sociedade. “O maniqueísmo, religião babilônica, acreditava que o universo era governado por duas forças antagônicas, uma boa e outra má. Essa nova maneira de ver os fenômenos encarando-os como problemas de comunicação e de controle (que deveriam ser estudados por várias disciplinas em conjunto) forneceu uma poderosa percepção que influenciaria muitos pensadores e voltaria com grande força na teoria do caos. Quando se trata de seres humanos, podemos fazer previsões autodestrutivas e auto-realizadoras. É fato sabido que nenhum banco tem em caixa dinheiro o bastante para cobrir a retirada de todos os seus correntistas. Se corre o boato de que o banco irá falir, haverá uma corrida ao mesmo. O excesso de saques deixará a instituição sem capital e, portanto, falida. Mais de uma empresa bancária já fechou suas portas em decorrência de previsões auto-realizadoras”. Talvez tenham faltado nesta avaliação pesquisa e estudo concreto, envolvendo várias disciplinas e seus profissionais para uma compreensão mais apurada sobre a disseminação do ódio na sociedade e na política!
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