sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Movimentos sociais defenderão Dilma 'com arma na mão', diz líder da CUT - 13/08/2015 - Poder - Folha de S.Paulo

Movimentos sociais defenderão Dilma 'com arma na mão', diz líder da CUT - 13/08/2015 - Poder - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. Senhores! Não entendi as críticas e o sentimento de estranheza da mídia brasileira sobre o conteúdo do discurso do líder da CUT em defesa da democracia e contrário ao golpe, especialmente quando ele diz: “O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe contra nós. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua, entrincheirados, com armas na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma”. Os EUA são considerados a maior democracia do mundo. Neste momento estão reatando as relações com Cuba e de imediato fazem um discurso em defesa da união entre povos e da democracia, quando o seu Secretário de Estado dos EUA, John Kerry fez um discurso onde disse: "Todos sabem também que os EUA sempre irão cobrar pela liberdade democrática, pelo direito das pessoas expressarem suas opiniões, pelo direito das pessoas expressarem sua fé. Normalizar a diplomacia não é um favor. É algo que os governos precisam fazer juntos". "somos vizinhos e não mais rivais ou inimigos". “Tudo que divide o homem é um pecado contra a humanidade”. Com certeza o ódio não tem lugar neste pensamento. O fato da presidente se reunir com movimentos sociais e trabalhadores, também, não é algo extraordinário, afinal trata-se de um evento político e a base do partido no governo e, portanto, da presidente Dilma é esta mesma. Seria incomum ela se reunir com os milionários brasileiros, militantes de oposição, sonegadores, traficantes, etc. para que eles prestassem solidariedade e defendesse a democracia e o seu governo. Surpresa é esta mídia que sempre defendeu a Política Externa Americana, com a sua exportação de democracia pelo uso da força condenar o pronunciamento do presidente da CUT Vagner Freitas. Esta é uma ação tão relevante para o mundo e os defensores da democracia que a professora Maria Helena de Castro Santos do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília – UnB e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, expões em seu artigo: Exportação de democracia na política externa norte-americana no Pós-Guerra-Fria: doutrinas e o uso da força – “Em tempos de invasões militares no Oriente Médio em nome da democracia, exportação de democracia se torna tema de grande relevância nas Relações Internacionais, tanto da perspectiva acadêmica como do ponto de vista das doutrinas da política externa do hegemon (Grande potência hegemônica - supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares). Há pouco mais de 35 anos atrás, Packenham (1973), baseado em Hartz (1955), nos ensinou que as doutrinas de política externa elaboradas pelos tomadores de decisão e as teorias produzidas pelos cientistas sociais americanos em relação aos países em desenvolvimento compartilhavam o mesmo corpo de idéias centrais, fortemente normativo, baseado em premissas que ele chamou de tradição liberal americana. Packenham analisou as doutrinas de ajuda externa aos países do Terceiro Mundo e a literatura (teoria da modernização) referente ao desenvolvimento político destes países, no período 1947-1968. De maneira equivalente, é possível mostrar que a literatura de democratização da 3ª Onda de Democracia (Huntington, 1991) e as doutrinas de política externa do hegemon voltadas para a difusão da democracia no Pós-Guerra Fria também compartilham um mesmo corpo de conceitos, princípios e valores, baseado igualmente na tradição liberal americana”. Portanto era de se esperar um forte apoio da mídia ao discurso que busca defender a democracia a todo custo, mesmo com o sacrifício da própria vida. Será que estou sendo tolo?

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