Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O judiciário não pode perder a confiança da sociedade sob pena de levar a desordem ou a desobediência civil. Segundo Pedro Correia: “A máxima degradação de um regime verifica-se no seu sistema judicial: a corrupção de juízes, ao sabor de conveniências políticas, viola a relação de confiança entre os cidadãos e o Estado. Foi pelos vergonhosos processos de Moscovo, que permitiram a Estaline decapitar a estrutura dirigente do Partido Comunista responsável pela revolução de 1917, que o Estado soviético revelou a sua verdadeira natureza, de cariz totalitário. Fenómeno simétrico ocorreu na Alemanha hitleriana, que pôs os tribunais ao serviço do Partido Nacional-Socialista e fez cada magistrado vergar-se à vontade do Führer. Nenhum indivíduo simbolizou tanto a perversão do poder judicial submetido ao domínio nazi como o juiz Roland Freisler (1893-1945), que presidiu ao Tribunal ‘Popular’ reunido em Agosto de 1944 para julgar os implicados na Operação Valquíria, destinada a assassinar Hitler. O principal implicado, o coronel Claus von Stauffenberg, fora fuzilado em Berlim, na noite de 20 de Julho, horas após ter sido confirmado o malogro do atentado, recriado no filme Valquíria, com Tom Cruise como protagonista. A história expõe o perigo de uma justiça absoluta, sem freios e sem controle social. https://t.co/R8lsAzbxsH
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