Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
É lamentável que o grande e ilustre pesquisador brasileiro Vinícius Rodrigues Vieira não conheça as regras de contratação do BID, que financiou as obras e, portanto, são os auditores e fiscais do uso dos recursos. O uso dos recursos do BID não segue a lei das licitações brasileiras nem as leis brasileiras. O Brasil ou qualquer país da América Latina atua como se fosse um simples avalista. Logo, o Brasil ou outro país que tenha financiamento do BID não interferir diretamente e de forma isolada nas regras, normas ou princípios do BID. O Banco Interamericano de Desenvolvimento financia e avalia o método de contratação e uso dos recursos. Os analfabetos funcionais brasileiros gostam do pomposo título de pesquisador e de doutor, mas não fazem por onde merecê-lo ou mesmo quando sabem como as regras internacionais de negócios funcionam fazem politicagem em busca de benefício próprio e promoção pessoal por via do sensacionalismo midiático. Assim mesmo, podemos comemorar porque o tal pesquisar não é de todo ignorante, pois sabe que a promoção de empresas e negócios brasileiros no exterior não é uma prática criminosa. Pelo menos, é mais informado do que os analfabetos funcionais da mídia, porque declara saber que: “É normal que o governo brasileiro tente promover empresas brasileiras no exterior...”, ainda que deixe a ignorância ocultar o pouco de informação que possui quando diz: “Mas esse tratamento levanta suspeitas em relação a um eventual favorecimento. Se o Brasil tinha outras empresas de construção civil aptas a atuar no exterior, por que o documento foi repassado primeiramente a essas duas empresas? Isso precisa ser investigado”. Pobre desinformado, o pessoal técnico do BID deve estar morrendo de rir deste analfabeto funcional pelas bobagens que expressa. Os negócios internacionais requerem confiança e qualificação, acima de tudo, porque não lida com marginais e uma mídia golpista e desinformada. Para os órgãos internacionais a confiança é a regra do negócio porque a quebra da confiança é também a quebra do contrato e penalidades que chegam a exclusão do infrator para qualquer negociação futura. Os marginais brasileiros, como é uma consequência natural, julgam todos pelo próprio caráter. Este é o país dos doutores analfabetos funcionais. Deve ser por isto que não existe interação entre os doutores brasileiros e as empresas. Este Banco sabe da escassez de boas práticas e de honestidade na região, assim como, de qualificação dos técnicos e doutores na América do Sul, por isto se identifica dizendo em seu site (iadb): “Trabalhamos para melhorar a qualidade de vida na América Latina e no Caribe. Ajudamos a melhorar a saúde, a educação e a infraestrutura através do apoio financeiro e técnico aos países que trabalham para reduzir a pobreza e a desigualdade. O nosso objetivo é alcançar o desenvolvimento numa forma sustentável e ecológica. Com uma história que remonta a 1959, somos a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento da América Latina e o Caribe. Oferecemos empréstimos, subsídios e cooperação técnica; e realizamos inúmeras pesquisas. Mantemos um forte compromisso de alcançar resultados mensuráveis e os mais elevados padrões de integridade, transparência e rendição de contas”.
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