quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ainda há uma pessoa entre o Brasil e o rebaixamento, afirma Financial Times - InfoMoney

Ainda há uma pessoa entre o Brasil e o rebaixamento, afirma Financial Times - InfoMoney

Um comentário:

  1. O cinismo dos neoliberais em conluio com os jornalistas pagos para fazer propaganda do sistema financeiro não tem fim. Como essas agências de classificação de risco sem credibilidade em consequência de erros, omissões e incompetências para identificar a crise financeira de 2007-2008, podem avaliar o Brasil. A corrupção e desmandos dos bancos americanos estavam expostos porque a crise dos subprimes era fácil de ser notada; haja vista que, se tratava de “créditos bancários de alto risco, que incluíam desde empréstimos hipotecários até cartões de créditos e aluguéis de carros. Eram concedidos, nos Estados Unidos, a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de crédito – a chamada clientela subprime. As taxas de juros eram pós-fixadas, isto é, determinadas no momento do pagamento das dívidas. Por esta razão, com a disparada dos juros nos Estados Unidos, muitos mutuários ficaram inadimplentes, isto é, sem condições de pagar as suas dívidas aos bancos. Por uma razão que se desconhece (embora possa estar ligada a um lobby ou pressão de alguns congressistas americanos para o lastreamento desses títulos, por haver interesse da parte deles pelos rendimentos do subprime, o que sugere uma ligação com alguns banqueiros), e que hoje, após o estouro, ainda deixa pasmos muitos analistas, tais papéis, lastreados em quase nada, obtiveram o aval das agências internacionais de classificação de risco - de renome até então inquestionável -, que deram a eles a sua chancela máxima - AAA - normalmente dada a títulos tão sólidos quanto os do Tesouro dos EUA, tornando-os muito mais confiáveis do que os bônus do governo brasileiro” - Wikipédia. As agências Moody’s e a Standdards & Poor’s faziam parte das agências que afiançavam os subprimes. Como agora decidir o que tem ou não tem risco, ainda mais com as críticas dos maiores economistas do mundo em relação a eficiência das teses aprovadas pelos acordos de Bretton Woods. Com a crise financeira internacional e a quebra das economias de Portugal, Espanha, Grécia, a situação caótica das maiores economias mundiais, incluindo EUA e Alemanha, em razão da crise dos subprimes, cujas agências de classificação de risco ajudaram a implementar, não há condições para se acreditar nas análises dessas agências. Por outro lado, se a economia europeia não é capaz de suportar a quebra da economia da Grécia, como seria capaz de suportar a quebra da sétima economia mundial. Além de cínica é hilariante esta reportagem do Financial Times. Até parece que este pasquim não entendeu a necessidade da economia norte-americana e as palavras do presidente de Obama sobre o Brasil e a sua economia, num momento de dificuldades da economia mundial. Talvez o Financial Times não saiba que a dívida americana é maior do que o PIB e seja mais bem informada do que os órgãos de análise e avaliação do sistema econômico mundial à disposição do presidente Obama. É ou não é uma matéria desprezível. Não adianta fazer propaganda contra a economia brasileira porque ela esta lastreada por fundamentos econômicos e por isto queira ou não queiram ela se mantém e se manterá firme e forte, com ou sem a aprovação dessas agências de propaganda de riscos, submissas aos interesses escusos de investidores e especuladores internacionais. Podem classificar a economia brasileira de lixo ou coisa que o valha porque em economia não existe milagre, como não existe superstição ou crendice que possa interferir na realidade. As razões psicológicas que afetam a economia são fundamentadas em dados empíricos e históricos, mesmo quando surge por meio de boatos. A experiência e a história sobre a aplicação das teses do Consenso de Washington são de agravamento da conta corrente no balanço de pagamentos, crescimento econômico insuficiente e distorções na distribuição da renda funcional e regional. Esse terrorismo e propaganda não funcionam mais para facilitar a expropriação do Brasil. Não são mais os charlatões, submissos e entreguistas, que estão à frente do governo brasileiro.

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