quinta-feira, 23 de julho de 2015

Agência vê "contínua piora nas contas públicas" e rebaixa rating do Brasil - InfoMoney

Agência vê "contínua piora nas contas públicas" e rebaixa rating do Brasil - InfoMoney

Um comentário:

  1. “A Austin Rating é uma agência classificadora de risco de crédito de origem brasileira” (Austin). Denota a primazia para classificação de risco seguindo os critérios do Consenso de Washington, ou seja, para a economia ser bem avaliada precisaria seguir sem discussão as regras de abertura de seu mercado e o “Estado Mínimo”, como forma de solucionar os problemas de: inflação INTENSA, déficits em conta corrente, crescimento insuficiente e distorções na distribuição da renda. Porém, o problema econômico brasileiro não é uma inflação descontrolada onde Consenso de Washington apresentou êxito, durante os anos 80 e início dos anos 90, quando ela atingia níveis intoleráveis. Logo, não adianta implementá-las para resolver o problema no Brasil. As dificuldades do Brasil tem origem no fim de um ciclo econômico bem sucedido, que por isto requer medidas apropriadas para reestruturar um novo ciclo de crescimento e na crise financeira internacional. Não seria de bom senso adotá-las aqui porque são socialmente inconsequentes e economicamente desastrosas, segundo a história, inclusive no Brasil: Quando aplicada surgiu o desemprego, recessão, baixos salários e um crescimento econômico insuficiente. Não convém ao Brasil considerar a avaliação da Austin Rating ou de qualquer outra agência ocidental de classificação de risco porque elas repetem os dogmas equivocados do Consenso de Washington. A inutilidade dessas agências pode ser constatada nos resultados dessas avaliações ao logo do tempo, onde não conseguiram apresentar resultados sociais positivos e evitar a sucessão de crises econômicas. O último erro dessas agências resultou na crise financeira internacional que se arrasta desde o ano de 2006 por falta de capacidade de avaliação das agências de classificação e de decisão e propostas do FMI. Ficam a repetir que as maiores economias do planeta dão novos sinais de recuperação, enquanto a economia americana, com sua dívida maior que o PIB, e a Europa estão agonizando. Repetem o mantra, mesmo depois que a Chanceler da Alemanha fez um discurso no Parlamento pedindo para aprovar as negociações com a Grécia, embora não fosse o acordo desejado, do contrário seria o CAOS. São cínicos. Enquanto a economia americana se deteriorava em razão dos subprimes (créditos bancários de alto risco, que incluem empréstimos hipotecários até cartões de créditos e aluguéis de carros, concedidos nos Estados Unidos a clientes sem comprovação de renda e com histórico ruim de crédito) as agências de classificação de risco do ocidente e o FMI diziam em seus relatórios e em suas classificações que estava tudo bem. “A globalização permitiu aos Estados Unidos sugar a poupança mundial, e consumir muito mais do que produzia, tendo seu déficit em conta corrente atingido 6,2% do PIB em 2006. Seus mercados financeiros 'empurravam' os consumidores a tomar emprestado, criando cada vez mais instrumentos sofisticados e condições favoráveis ao endividamento. As autoridades financeiras colaboravam e incentivavam esse processo, intervindo - para injetar liquidez - cada vez que o sistema financeiro global se visse em risco. A partir de 1980 os mercados financeiros mundiais começaram a ser desregulamentados, tendo sua supervisão governamental progressivamente relaxada até virtualmente desaparecer. A superexpansão saiu dos trilhos quando os instrumentos financeiros se tornaram tão complicados que as autoridades financeiras governamentais se tornaram tecnicamente incapazes de avaliar os riscos desses instrumentos financeiros, e passaram a se utilizar dos sistemas de gerenciamento de riscos dos próprios bancos privados. Da mesma maneira, as agências de análise de crédito internacionais se baseavam nas informações fornecidas pelos próprios criadores dos instrumentos sintéticos; às vésperas da quebra da Fannie Mae (Agência governamental de liquidez), essas agências ainda classificavam os derivativos de empréstimos subprime como um risco AAA. "Foi uma chocante abdicação de responsabilidade", classificou Soros” (Wikipedia).

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