quarta-feira, 15 de julho de 2015

Pessimismo e otimismo hoje, por Luciano Siqueira - Blog de Jamildo

Pessimismo e otimismo hoje, por Luciano Siqueira - Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. É fundamental esclarecer que ajuste fiscal é rotina em politica econômica, é um procedimento periódico em qualquer governo sério. Só não faz ajuste fiscal periódico os governos irresponsáveis ou incompetentes. A falta de ajuste fiscal leva a uma crise econômica, que pode ser de deflação, recessão ou de depressão. É imprescindível fazer esta ressalva para que os brasileiros tenham consciência da necessidade sistêmica e periódica do ajuste fiscal. Esta confusão entre crise econômica e ajuste fiscal é uma decorrência da irresponsabilidade dos governos neoliberais que por ideologia e falta de conhecimento sobre princípios econômicos só faziam ajustes fiscais quando a recessão ou a depressão se instalava, gerando uma crise econômica e socorro do FMI. O conhecimento sobre este assunto é básico para um país cuja economia está entre as oito maiores do mundo. Pelo tamanho da economia brasileira e a sua importância é indispensável que a sociedade tenha conhecimento sobre ciclo econômico, uma vez que periodicamente os governos brasileiros terão de fazer o ajuste fiscal por ser uma exigência sistêmica da economia. Ciclo econômico é um princípio das Ciências econômicas, que estuda as causas e soluções para a “flutuação periódica e alternada de expansão e contração de toda atividade econômica (industrial, agrícola e comercial) de um país ou de um conjunto de países. O registro das variações cíclicas, com períodos alternados de altas e baixas dos níveis da atividade econômica, remonta ao fim do século XVIII. As teorias dos ciclos econômicos são numerosas e variadas. As teorias da superprodução e subconsumo explicam os ciclos com base no aumento da produção, dos lucros e dos investimentos, sem um correspondente aumento dos salários e do poder de compra dos consumidores. As teorias monetárias baseiam-se na quantidade de moeda em circulação e nas variações dos níveis das taxas de juros e de investimentos. E as teorias psicológicas argumentam que a atividade econômica é influenciada por ondas de pessimismo e de otimismo. Uma explicação genérica dos ciclos é que, sempre que a demanda total de bens e serviços é menor do que a necessária para manter a produção no seu nível de desenvolvimento há queda na produção e no emprego. Isso pode ser provocado pela TENDÊNCIA CRÔNICA da economia a uma superpoupança (ou subconsumo) ou por uma escassez de investimento para preencher a insuficiência da demanda.” - Paulo Sandroni. O ciclo econômico mais conhecido é ciclo Juglar, com períodos de alternância que variam de seis a dez anos, quando resulta de políticas econômicas estáveis, sustentável e bem sucedida. Ciclos econômicos por ser um fenômeno natural do sistema não gera incerteza. Só há incerteza quando se desconhece as causas e as suas soluções, o que não acontecesse com este fenômeno que é de pleno conhecimento das Ciências Econômicas. Logo, as medidas técnicas para a solução deste fenômeno são cientificamente conhecidas. Tão somente os leigos e os charlatões que trabalham em economia podem crer em incerteza sobre esta questão, assim como um falso médico não tem certeza de como e se pode curar uma simples gripe. É evidente, pela falta de informação, que a massa diante do terrorismo da mídia e de especialistas ignorantes em ciências econômicas fique pessimista e insegura, mas não há motivo concreto para este estado emocional. Como, também, é evidente que os profissionais do sistema econômico sabem que a economia brasileira está solida e em franco progresso para se constituir numa das quatro primeiras forças econômicas mundiais no médio prazo. Por esta razão, estão investindo mesmo com o governo adotando medidas de desaquecimento da economia e o fazendo o ajuste fiscal periódico. Só pode haver surpresa diante desses investimentos para os desinformados. Um fato comum, mesmo na era do conhecimento. O crescimento é resultado das boas práticas.

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