Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Aparentemente este não é um economista, deve ser futurólogo militante, que indica com toda certeza o que vai acontecer, ou adivinhão, que se supõe dotada da faculdade sobrenatural para descobrir mistérios ao dizer: “... dependendo de quanto os EUA vão subir os juros, acho que teremos, pelo menos, três anos de crescimento muito baixo, nas melhores condições.”. É tão bom que mesmo sem nenhum dado supõe acontecimentos de fatos nos próximos três anos. Mesmo as Ciências Econômicas só se arrisca a possibilitar estudos de tendências para o ano corrente. Este é um “Deus”. Nem mesmo a teoria matemática do caos se aventura a fazer previsões tão mirabolantes. A inflação que além de princípios econômicos leva em consideração as expectativas das pessoas, famílias e empresas tem um diagnóstico impressionante: “Em relação à inflação, você tem uma vantagem. A partir de março do ano que vem, retira-se 1,5% daquele extra, acrescentado em março deste ano para cobrir o rombo fiscal”. Ele sabe o que vai acontecer sobre as decisões das pessoas, famílias, empresas e até do governo. Brilhante adivinhação. Assim não consigo parar de rir, mesmo querendo levar a sério este artigo para poder analisar as aberrações descritas. Lamentável que exista este tipo de analfabeto funcional. Em todas as economias subsídios, subvenções e incentivos servem para estimular ou manter a atividade econômica, mas este analfabeto funcional tem a certeza de que a redução das tarifas de energia foi para segurar a inflação. Ele faz uma relação entre inflação baixa e desemprego difícil de entender tecnicamente. Certamente nunca leu um livro sobre inflação. É também desinformado porque afirma: De fato, os 5% estavam corretos do ponto de vista da metodologia, mas não representavam uma realidade. Isto demonstra que lhe falta até mesmo à prática, caso estivesse conferido na prática a escassez de mão de obra, quando a taxa de emprego estava em 5% não diria uma besteira como esta. Parece um sem noção. Ele fala de desemprego crescente, na casa dos 8%, 9%, ao longo dos próximos meses como se estas taxas representasse um caos, quando é um desemprego plenamente sustentável, considerando que a economia brasileira apresenta escassez de mão-de-obra quando a taxa está abaixo de 6,5%. É um tolo ou algo semelhante. Pelo que fala de Levy certamente pensa que economia resume-se a política fiscal. Só pode ser ignorante em economia. A espada do downgrade das agências de risco em cima de todas as economias em razão da crise financeira internacional, portanto não faz diferença esta observação. O pior é ele insinuar que há uma cumplicidade ideológica e criminosa entre o Levy, as agências de risco e o FMI para manter a economia brasileira sob o domínio do mercado financeiro internacional. Embora não acredite nesta hipótese, é uma acusação muito grave. É mesmo um sem noção! Depois disto, avaliar o resto deste pensamento é pura perda de tempo.
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