Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! O problema não está em pagar €1,6 bilhão. Os cidadãos até poderão arrecadar esta quantia, porém o problema é o que está por trás da crise grega. A Grécia, pequeno país europeu, não pode ter ajuda econômica das maiores economias europeias, que estão entre as maiores do mundo. Por quê? Aqui está o problema. Todas as economias europeias e mundiais sofrem as consequências da crise financeira mundial que se iniciou em 2007/2008. Em especial, as economias europeias e a economia norte-americana estão com dívidas que superam ou estão próximas de exceder as suas capacidades de pagamento, enquanto que a Grécia já está sem possibilidade técnica de pagar as suas dívidas. Isto significa que, se as economias europeias que já estão gastando mais do que produzem passarem a socorrer a economia grega, que está se afogando, também poderão ser arrastadas para o afogamento imediato. A única saída é fazer políticas de ajuste como o Brasil está fazendo, embora ainda possa pagar as suas dívidas e tomar mais empréstimo, mesmo que sejam impopulares. As economias ditas desenvolvidas se negam a fazer os ajustes necessários, esperando que as economias mais fracas como a Grécia imponham aos seus cidadãos medidas restritivas draconianas para salvar as grandes economias europeias. Esta é a luta que está sendo travada atualmente na Europa. O problema é que as pequenas economias europeias não querem se submeter a esta expropriação draconiana e, mesmo que seja possível impor este sacrifício aos cidadãos das pequenas economias europeias, como os gregos, portugueses, espanhóis, etc, posteriormente não contarão com o mesmo sacrifício impostos aos cidadãos das demais pequenas economias mundiais ou economias subdesenvolvidas para salvar o falido sistema financeiro internacional. As comunidades europeias e os EUA queiram ou não terão de exigir sacrifícios dos seus cidadãos como um todo para recuperar a economia mundial, isto é, têm de aplicar os princípios e teorias fundamentadas nas Ciências Econômicas, que requer inicialmente um ajuste fiscal, mesmo que seja uma medida impopular. Não há outra saída porque economia se desenvolve com períodos de crescimento e de retração. É assim que funciona. A outra fórmula é enganar com medidas políticas, denominadas de neoliberais, onde as economias menores fazem o sacrifício para sustentar o crescimento sem retração das economias maiores. Em outras palavras é impor o imperialismo, como faziam antigamente a União Soviética e os Estados Unidos. Não se fazendo o ajuste nas grandes economias haverá uma quebradeira geral como ocorreu em 1929, com ou sem guerra mundial como consequência das pressões econômicas e populares. E mesmo os países como o Brasil, China, Rússia e Índia, que estão fazendo o seu dever de casa como manda a teoria econômica serão arrastado pelo tsunami econômico mundial. Boa sorte e bom senso a todos! Desta vez não será possível apoiar as grandes economias, com o sacrifício de cidadãos bem informados, com a chegada da internet.
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