Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
domingo, 5 de julho de 2015
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Esta verdade: "Brasileiro tem mania de esquecer vilãs" é o que permite os sucessivos golpes de estado ou ditadura civil e civil/militar, assim como, à volta aos governos de partidos políticos perversos e ruins. Rousseau explica porque o Brasil passou a sua história de vida econômica socorrido pelo FMI: “(...) nem todos os governos possuem a mesma natureza; há os dotados de maior ou menor voracidade, e as diferenças estão baseadas neste princípio: quanto mais as contribuições públicas se distanciam de sua fonte, tanto mais se tornam onerosas. Não é pela quantidade de imposição que se deve medir essa carga, mas pelo caminho a ser feito por elas a fim de regressarem às mãos de que saíram. Quando essa circulação é realizada e bem estabelecida, pague-se pouco ou muito, o povo é sempre rico e as finanças caminham sempre a contento. Quando, ao contrário, por pouco que contribua, esse pouco não retorna às suas mãos, em contribuindo sempre o povo depressa se exaure; o Estado jamais será rico, e o povo será sempre indigente.”; Mas como é costume haver este esquecimento porque “Os usurpadores conduzem ou escolhem sempre esses tempos de perturbações para fazerem passar, graças ao espanto público, leis destruidoras que o povo não adotaria jamais em situação normal. A escolha do momento da instituição é um dos caracteres mais seguros pelos quais se pode distinguir a obra do legislador da obra do tirano” – Rousseau, o Brasil está permanentemente em crise política. Esta situação parece ser o destino do brasileiro, oriunda de suas origens africanas. Mesmo neste momento em que não há necessidade de socorro do FMI, cria-se um clima de aparente caos econômico para respaldar a crise política, tentando realizar mais um golpe de estado, agora estritamente político-civil porque não tem o apoio militar, estudantil, religioso e das donas de casa.
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