Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Uma coisa é economia ou poupança para pagar dívida e outra coisa, bem diferente, é meta fiscal para equilibrar a economia, ou seja, equilibrar a demanda e a oferta para que a economia possa voltar a crescer sem crise de subconsumo ou de superprodução. Esses analfabetos funcionais não aprendem nunca porque falta capacidade cognitiva. Eles até que fazem um esforço enorme para compreender e transmitir os fatos econômicos, mas o cérebro não ajuda e, por esta razão, transformam informação em desinformação. O que a economia brasileira requer é uma queda da atividade econômica (por um período curto para evitar recessão, como dita a teoria econômica), com ações voltadas para reduzir a produção total, ampliar o desemprego e diminuir a taxa de lucros. Isto porque, tínhamos chegado em 2014 ao limite da capacidade de produção da economia, principalmente pela escassez de investimentos para que se pudesse equilibrar ou atender ao crescimento do crédito, dos salários, do emprego e do consumo, gerando assim a alta de preços de diversos produtos. Fato registrado pelos índices de preço, que avaliam a tendência inflacionária, como o INPC. Mas, sempre é assim sempre em todos os períodos de prosperidade econômica. Este é um processo natural e sistêmico das economias. Além disto, havia um consumo crescente de produtos com preços administrados, o que estavam gerando dificuldades e perdas do lucro, fatal para os produtores que exigiam para equilibrar os seus custos e permitir o lucro um realinhamento e, consequentemente, um crescimento da probabilidade para a alta da inflação. Estas questões exigiam um ajuste fiscal para adequar a demanda ou consumo a capacidade de produção da economia ou oferta e um aumento dos investimentos para viabilizar este equilíbrio. Esta é a questão, que requer o desaquecimento da economia antes de iniciar um novo ciclo de crescimento econômico, com a oferta em equilíbrio com o consumo. Portanto, estas questões e soluções não podem ser para pagamento de dívida porque a questão é mais ampla. A meta fiscal para pagamento da dívida é uma ação econômica de caráter continuo, permanente, ininterrupto, que independe da conjuntura econômica, ou seja, de altas e baixas dos níveis da atividade econômica. Se o gestor econômico não entender perfeitamente as causas do problema não saberá resolvê-lo no prazo adequado e sem atropelo social ou econômico. Isto parece simples de entender, mas tem sido o grande dilema na prática dos neoliberais, que frequentemente resultam em recessão por falta de compreensão dos fenômenos sociais e das teorias econômicas.
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