Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A alta do Dólar neste caso não tem significância para a economia brasileira porque não é uma cotação baseada no balanço de pagamentos e sim em bolsa de valores onde o Dólar é apenas um produto de especulação para os inocentes e desinformados. E as bolsas de valores deixaram de ser um centro de comércio de mercadorias para ser um mercado de papeis, onde os investidores deveriam por suas economias para que as empresas listadas em bolsa pudessem utilizar essas poupanças em investimento, porém o que se vê é a simples negociata de papéis, geralmente no curto prazo, inviabilizando os investimentos nas empresas que exigem períodos de médio e longo prazo. Quase não se fala em bolsas de mercadoria porque são insignificantes diante da especulação financeira. Em vez de investidores encontram-se nas bolsas de valores aplicadores de curto ou curtíssimo prazo, gerando apenas especulação e desprezando os investimentos em empresas. Hoje, os movimentos em bolsa de valores praticamente só tem alcance psicológico sobre a economia real. É na prática apenas um centro de especulação financeira, mediante compra e venda de papéis e poucas mercadorias. Para melhor compreender a pouca ou nenhuma utilidade para a economia real se observe que: A “conversibilidade, originalmente, era a possibilidade de trocar-se moeda-papel ou papel-moeda por seu correspondente em ouro amoedado, segundo cotações determinadas. A conversibilidade monetária é considerada fundamental para o desenvolvimento e a manutenção do comércio internacional. Mas cria POSSIBILIDADES DE EVASÃO DE DIVISAS E CRISES NO BALANÇO DE PAGAMENTOS” (P. Sandroni). “Após a Segunda Guerra Mundial, um sistema semelhante ao padrão-ouro e algumas vezes descrito como um "padrão câmbio-ouro" foi estabelecido pelos Acordos de Bretton Woods. Sob este sistema, muitos países fixaram suas taxas de câmbio em relação ao dólar dos Estados Unidos. Os EUA prometeram fixar o preço do ouro aproximadamente a $35 por onça-troy (31,104 gramas). Implicitamente, portanto, todas as moedas atreladas ao dólar também tinham um valor fixo em termos de ouro. Sob a administração do Presidente francês Charles de Gaulle até 1970, a França reduziu suas reservas de dólar, trocando-as por ouro do governo estadunidense, reduzindo a influência econômica dos Estados Unidos no exterior. Isto, juntamente com a restrição fiscal dos gastos federais com a Guerra do Vietnã e déficits persistentes no balanço de pagamentos, levou o Presidente Richard Nixon em 1968 a alterar a paridade que passou a $42,22 dólares a cada 1 onça-troy. Logo depois acabou com convertibilidade direta do dólar em relação ao ouro em 15 de agosto de 1971, resultando na quebra do sistema (o "Choque Nixon"). Essa decisão foi ratificada na reunião do Fundo Monetário Internacional realizada na Jamaica em 1973, tornando o ouro uma mercadoria e não mais meio de pagamento. Isso levou a que o sistema monetário internacional passasse a atuar no chamado esquema das taxas flutuantes de câmbio” (wikipedia). Bolsa de valores é Instituição em que se negociam títulos e ações. As Bolsas de Valores são importantes nas economias de mercado por permitirem a canalização rápida das poupanças para sua transformação em investimentos. Em suas origens, as Bolsas de Valores confundiam-se com as Bolsas de Mercadorias, mas a partir do século XVIII, com o extraordinário aumento das transações com valores mobiliários e, sobretudo, com o surgimento e posterior desenvolvimento das sociedades por ações, iniciou-se um processo de especialização do qual resultou o aparecimento de Bolsas dedicadas exclusivamente a operações com títulos e ações. Não se deve levar a especulação para dentro da economia real como querem os operadores em bolsa de valores porque alguns por serem indicados por governos desenvolvidos nutrem um desejo especial pela especulação em bolsas de países em desenvolvimento para obter maiores ganhos para os seus países.
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