quinta-feira, 30 de julho de 2015

A conta amarga de uma economia sem rumo - Blog de Jamildo

A conta amarga de uma economia sem rumo - Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. O desaquecimento da economia, que produz sacrifício ao povo, às empresas e ao governo, não me preocupa porque sei que esta situação se equivale a uma doença, que pode demorar, mas sempre seremos contagiados por ela porque o corpo humano tem uma tendência crônica para a enfermidade. É assim o fim dos ciclos econômicos que impõe o desaquecimento da economia, especialmente, no que diz respeito ao ajuste fiscal. Mas, o que me apavora é a simples ideia de que um dia possamos ser governados por pessoas com este nível de conhecimento e análise sobre economia. O desconhecimento sobre economia demonstrado pelo Sérgio Approbato Machado Júnior é alarmante. Se um dia ele vier a fazer parte de um governo, com certeza teremos anos sóbrios, como tínhamos no passado quando os títulos de doutor enganavam por expressar um conhecimento que não existia na mente do seu proprietário, resultando na alegria dos nossos credores, e na formação e disseminação da miséria e da pobreza como se fossem naturais do sistema capitalista e ainda diziam que o capitalismo era um sistema justo por afastar quem não era suficientemente forte para conquistar o seu lugar na sociedade e nas empresas. O capitalismo selvagem não é a regra do sistema. Capitalismo é um sistema de produção, distribuição e consumo, que não pode ser entendido como um sistema de exclusão sob pena de inviabilizar a economia. Confunde-se por ignorância e por preconceito para justificar a segregação dos mais fracos e a selvageria. Deus nos livre desses charlatões selvagens, ignorantes e analfabetos funcionais. Este é mais um profissional (contador-economista) fazendo análise econômica, provavelmente ele não aprendeu a diferenciar as duas disciplinas, comprovando o pensamento de Spinoza: “(...) onde existe o maior engano é quando acontece que algumas coisas que se oferecem na imaginação estejam também no intelecto, isto é, sejam concebidas clara e distintamente; então, enquanto não se separa do confuso o distinto (a certeza), ou seja, a ideia verdadeira se mistura com as não distintas”. “Assim, pois, distinguimos a ideia verdadeira e as outras percepções, mostrando que as ideias fictícias, as falsas e as outras têm sua origem na imaginação, isto é, em certas sensações fortuitas e, por assim dizer, soltas, que não nascem da própria potência da mente, mas de causas exteriores, conforme o corpo, em sonhos ou acordado, recebe vários movimentos. Ou, se se preferir, tome-se aqui por imaginação o que se quiser contanto que seja algo diverso do intelecto e onde a alma seja paciente; tanto faz que tomes o que quiseres, desde que saibamos que é alguma coisa vaga e da qual a alma sofre, sabendo ao mesmo tempo como, pelo intelecto, nos livramos dela”.

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