quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dilma e o pássaro azul da inovação | GGN

Dilma e o pássaro azul da inovação | GGN

Um comentário:

  1. A visita de um governante a outro país independe de agenda positiva, é uma obrigação de Estado para manter e evoluir nas relações diplomáticas, comerciais, em ciência, em tecnologia e em inovação. Ao escutar os brasileiros falarem de Ciência, Tecnologia e Inovação, costumava crer que existisse algo de concreto, até descobrir que são brilhantes, magníficas, surpreendentes ideias e explanações de mentes acometidas de graves indícios do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), onde o mundo é um real imaginário. A realidade não comprova a euforia das palestras e enunciados. Este estado de alegria, otimismo, confiança e ânimo, não corresponde à realidade dos fatos. Ele é frequentemente oriundo da falta de atenção em projetos considerados difíceis; Falta de concentração; falta de conclusão das tarefas ou atividades; falta de organização; adiamento de obrigações para a última hora; falta de eficiência para encontrar e reunir elementos de análise; dispersão de atenção em reuniões e trabalhos; fraca memória (costuma-se dizer que o brasileiro tem memória curta). Quando for possível eliminar estas dificuldades cognitivas teremos um país desenvolvido em ciências, tecnologia e inovação. A partir desta realidade a dependência do Estado será mínima e não haverá mais a delegação de culpa a presidentes da república pela ineficaz ação das instituições criadas para contribuir e desenvolver as ciências, a tecnologia e a inovação no Brasil. Enquanto isto não acontece, tudo inclusive a falta de evolução em ciências, tecnologia e inovação, será culpa do governo, pelo menos para os seus críticos, aliados e “amigos”. Aprendi, já faz algum tempo, pela experiência que é costume no Brasil se culpar o presidente ou presidenta por tudo que a ineficiência e incapacidade das pessoas físicas e jurídicas não permitem que se construa uma solução. O Estado não se confunde com o governo. Um governo, qualquer governo ou Poder Executivo, não é um operante nato da atividade econômica em economias de mercado e nem um ente onipresente: "Execução, no sentido da Lei Fundamental é, uma vez, a função do governo como um elemento essencial da ordem democrática. No Direito Constitucional alemão, essa função foi realçada somente em época recente de novo como uma especial. Ela é, de outra forma como o conceito anglo-saxão do government, que indica o todo da eficiência do Estado - , entendida em um sentido restrito, como condução do Estado politica, como direção responsável do todo da política interna e externa, à qual pertence também, em particular, o comando do processo econômico. Nisso, unido com a tarefa da legislação, falta ao governo, contudo, o elemento da normalização racionalizadora, estabilizadora, delineada a longo prazo. Em suas tarefas de decisão criadora, iniciativas políticas, direção sintética do todo estatal e controle dirigente das atividades executivas, procura a Constituição, em medida especial, trazer à eficácia o elemento da atividade e dinâmica, e é, por isso, não só conexão fática, senão uma jurídico-constitucionalmente querida, quando o exercício da função do governo, no apoio e exercício de influência, como no controle e crítica, une-se estreitamente com a atividade dos partidos políticos." (HESSE, 1998, págs. 397/398). Não podemos viver de ilusão ou de grades debates eufóricos, Precisamos de realismo histórico e personagens reais.

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