Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta é a diferença entre as instituições de um modo geral e dos bancos e mídia em particular dos países e economias dominantes, como os da Europa e dos EUA, e os bancos e mídia de países e economias dóceis e colonizadas, como o Brasil. Os representantes de instituições e jornalistas de economias dominantes (EUA e Europa) negam os fatos e disseminam a defesa de suas “verdades”, mesmo quando elas são negadas pelos próprios índices publicados pelas suas economias. Uma simples leitura dos índices econômicos publicados pelo site http://pt.tradingeconomics.com/ mostra que a dívida dos EUA está em 101,53% e a dos países europeus é de 91,90%, isto é, maior ou um pouco menor do que seus PIBs e a as taxas de desemprego são de 5,30% e 11,10 respectivamente, demonstrando a inviabilidade de cumprir os seus compromissos financeiros, enquanto que a dívida do Brasil é de 58,91% e o desemprego é de 6,70%. Fica evidente a grave crise econômica e financeira que existe na Europa, em consequência da crise financeira iniciada em 2007/2008 nos EUA. Embora seja evidente a crise, todos negam a existência desta crise na Europa, tantos os europeus quanto as sucursais da mídia estrangeira e da mídia submissa no Brasil juntamente com presidentes de bancos e empresas estrangeiras e nacionais no Brasil. É um ato de patriotismo e bairrismo a presidente mundial do Grupo Santander, Ana Botín, destacar a “solidez da Europa”, mesmo com esta enorme crise financeira na Europa. Por outro lado, os nossos colonizados e cínicos representantes da “mídia brasileira” e emissários de bancos, tanto estrangeiro quanto nacionais, criam uma crise na economia brasileira que não tem sustentação com a realidade dos índices econômicos. Também, neste caso, o pau que dá em Chico não dá em Francisco para viabilizar e corroborar com a expropriação econômica e financeira dos cidadãos brasileiros e do Estado brasileiro. Por isto que eu não canso de dizer que esta prática é um crime de lesa-pátria contra o Brasil e o seu povo perpetrado com a colaboração e a traição de célebres figuras brasileiras que atuam na política, na mídia e nos bancos e outras empresas nacionais e estrangeiras. A mentira ultrapassa o limite da razão quando ela afirma que “Nossos clientes, quando têm dificuldades, tentamos ajudar”. Banco não ajuda, banco é uma instituição sem sentimento. Um dos maiores economistas resume o que é um banco quando diz: “A maneira como os bancos ganham dinheiro é tão simples que é repugnante” - John Galbraith. David Hare, dramaturgo inglês – Folha de S. Paulo, 05-05-2015 - “Primeiro (os bancos) destruíram a economia britânica e então disseram, "A menos que nos seja permitido continuar fazendo o que fizemos, nós não vamos conseguir tirar vocês disso" [risos]. E os políticos permitiram”. Dizer que o “Eurogrupo quer que o país permaneça na zona do euro” é uma desavergonhada mentira porque existe um verdadeiro temor de que a saída da Grécia, que possui apenas 2% do bloco, conforme os índices econômicos provoque um desequilíbrio ainda maior na economia europeia, com o calote e a saída de outras economias expropriadas pelo Eurogrupo. É lógico, que se a Grécia se submete a expropriação e cumpre todos os compromissos assegura uma sobrevida ao Eurogrupo. A verdade é que todas as economias europeias e a dos EUA têm de implantar os ajustes necessários da mesma forma que estão impondo à Grécia para que a economia mundial possa ser reequilibrada, sem a exploração das economias menores é claro. A Grécia não pode se submeter a expropriação para que as demais economias do bloco possa adiar as reformas e fazê-las com menores sacrifícios às custas do sacrifício draconiano do povo grego. Isto só é cabível para os traidores e neoliberais brasileiros.
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