Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quarta-feira, 22 de julho de 2015
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Como cidadão e conhecedor do sistema político brasileiro, eu não posso admitir que as entidades da vida política no Brasil desconhecessem os métodos e as distorções do nosso sistema. Por este antecedente, ao analisar historicamente o processo de denúncia sobre as distorções do sistema, identifico a correlação que existe entre denúncias sobre pessoas e partidos políticos com os desfechos de golpes de Estado no Brasil. Qualquer pessoa que conheça um pouco de história do Brasil pode facilmente comprovar esta conexão. Outro fato que a história registra é a participação dos meios de comunicação em todos os processos de denúncia ou denuncismo que antecedem os golpes de estado, inclusive com a prévia criação de órgãos de comunicação especificamente para o denuncismo, que teve o seu apogeu durante a guerra contra o regime Monarquista até os dias de hoje. A comprovação das deformações do sistema político está claramente enunciada pela manutenção do financiamento privado de campanhas por empresa, porque este é o único meio seguro de se estabelecer uma maioria parlamentar voltada exclusivamente para os interesses das organizações, mesmo que o voto seja para os parlamentares representarem o cidadão e apenas os eleitores, enquanto a claque contrária grita e esperneia por migalhas do poder. Este é um sistema importado e já denunciado por Celso Furtado e atualmente pelo economista francês Thomas Piketty, com seu livro “O Capital no Século XXI”, tratando da tendência em 250 anos do capitalismo para concentrar riqueza nas mãos de pouquíssimos e. até mesmo, pelo FMI. Esta concentração no Brasil sempre foi reafirmada e consagrada pelos regimes de exceção, quando as reivindicações trabalhistas eram represadas. Este é o mesmo pensamento, que alimenta a proposta da terceirização, da redução de salários, da reforma da CLT, da redução da contribuição social, etc. Ele está na raiz deste denuncismo dos intermináveis vazamentos “seletivos” da Operação Lava Jato. Esta situação fica mais explícita quando se toma conhecimento das “provas” contra o empresário Marcelo Odebrecht – referências contidas em texto digitado, que aponta ‘policiais dissidentes’, ‘cortina de fumaça’, 'obstáculos’ às apurações, ou seja, expõe a luta política e econômica de grupos dentro das instituições, que foram criadas, aparelhadas e alimentadas por eles. É evidente porque onde está a Polícia Federal está, também, o Ministério Público, pois cabe a este requisitar diligências complementares destinadas a melhor instruí-lo para o oferecimento da ação penal, cabendo ainda ao MP a fiscalização e controle da atividade policial, conforme determina a Constituição Federal - art. 129. É de fato um jogo política, mas além de pesado tem o objetivo de derrubar mais um governo democraticamente eleito. Quem tem alguma dúvida sobre isto? Ainda que, haja desmentidos dos ditadores de plantão e dos expropriadores da sociedade e dos recursos públicos. Logo, só cabe aos cidadãos, que defendem a democracia, a prontidão para o confronto no intuito de manter a democracia, o respeito e integridade das instituições, rompendo com as velhas e criminosas oligarquias: Venha de onde vier e do jeito que vier! O Brasil antes e acima de tudo porque é aqui onde vive a nossa família e os nossos irmãos.
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