Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Finalmente estão surgindo vozes sensatas dentro do FMI. São economistas que não tem o Dogma como princípio econômico, simplesmente porque não é. Mas para alguns é mais fácil manter o status quo, evitando o esforço de pensar em alternativas que levem em conta as boas práticas de política econômica e o empenho em fazer a coisa certe de forma eficiente. Defender os interesses dos influentes e dos mais fortes economicamente não é só conveniente como é, também, recompensador. Mas, tal procedimento não é um fenômeno econômico ou profissão de fé de competência e de responsabilidade do economista qualificado e habilitado legalmente. Manter-se na zona de conforto em busca do benefício próprio não faz jus ao cumprimento do código de ética nem ao compromisso do profissional economista para com as Ciências Econômicas e a sociedade em qualquer situação ou nação! É importante que além de novos pensamentos comece a mudar também a estrutura de conhecimento e de práticas do FMI. A hora é esta para que se possa resolver a crise financeira mundial antes que ela nos leve a uma depressão histórica. Em junho de 2011 o FMI não foi tão responsável quando alertou a Casa Branca e o Congresso dos EUA sobre as graves consequências dentro e fora dos Estados Unidos caso o país não aumentasse "o mais rápido possível" o limite da dívida federal fixado em US$ 14,29 trilhões, sem exigir um ajuste fiscal. Porém, foi responsável em outubro de 2014 quando advertiu o mundo para o crescimento excessivo do sistema bancário paralelo, também chamado "shadow banking" (bancos-sombra), pelos quais passam bilhões de dólares que podem ameaçar ainda mais a estabilidade financeira internacional, principalmente nos Estados Unidos. Mas, isto é muito pouco para que FMI assuma de fato as suas responsabilidades com o sistema financeiro internacional.
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