Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 5 de junho de 2015
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A história da política partidária no Brasil é um exemplo de realismo às avessas. Não é por acaso que os períodos de democracia no Brasil são todos pequenos. É um dos poucos casos em que a exceção não é regra. Os regimes de exceção são frequentes porque não há outra forma aceitável politicamente de governar o Brasil. No presente momento da história política brasileira, quando se tem um período democrático considerado fato histórico, o país encontra-se ameaçado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal de ter a institucionalização oficializada da prática do parlamentarismo, contra a vontade da nação, que já se pronunciou por varias vezes a favor do presidencialismo, e contra a Constituição Federal. Tal institucionalização será concretizada pelo exercício do poder do Congresso Nacional, que será a instância decisiva para formar a equipe de governo, através da aprovação de ministros, e a derrubada, como ato contínuo e permanente, de todo e qualquer veto do Poder Executivo que contrarie as vontades do Congresso. Será mais uma modalidade de ditadura, teremos a ditadura parlamentarista. Logo, não tem porque incomodar-se com a constatação de que a politica brasileira é a mais especializada organização de todos os tempos capaz de destruição instituições públicas e privadas em um Estado Nacional. A destruição de uma instituição bancária é apenas a confirmação de sua especialidade e da sua capacidade de destruir com muita astúcia política e conveniência econômica, caso as instituições de segurança do Estado não intervenha pelo processo e procedimento tradicionais e históricos. Não adianta lamentar, trata-se da nossa realidade política e cultural, alimentada pela aristocracia, pelos astutos, pelos corrompidos e pelos desinformados.
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