Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A mente superior do analfabeto funcional brasileiro. Alguns analfabetos funcionais tentam enganar a sociedade conceituando o analfabetismo funcional apenas para quem não possui título universitário e quem não sabe trabalhar com a informática. Isto é mentira, é manipulação da informação. Função é ofício, ocupação, posto, missão, trabalho, cargo, posição, emprego. É o mesmo que a palavra missão. E funcional é praticável, viável, acionado, operacional, operante. É relativo às funções vitais. Em cuja execução ou fabricação se procura atender, antes de tudo, à função, ao fim prático. Portanto, o profissional de nível universitário ou doutor graduado por faculdade/universidade também é funcional porque tem funções a desempenhar. Quando este profissional de nível universitário ou doutor graduado não é capaz de interpretar uma frase, parágrafo, texto, livro ou refletir para encontrar solução de problemas é um analfabeto funcional como outro qualquer, que não tenha diploma universitário. Não há diferença de nível entre os analfabetos funcionais. Não se pode negar a existência do analfabetismo funcional entre os profissionais de nível universitário ou doutores graduados. A diferença pode estar no tipo ou dizeres do diploma, ou ainda, na classe social, mas o principal é que todos são analfabetos funcionais e, portanto, incapazes de construir um pensamento técnico/científico que ultrapasse os limites do ato de decorar algo, gravar na memória, saber de cor e praticar de forma repetitiva. O analfabeto funcional de nível superior ou universitário não passa de um papagaio, que ao decorar os livros didáticos ou científicos repetem com estrema maestria, mas não é capaz de interpretar, refletir ou construir alternativa técnica e científica para a solução de problemas. Não entendo como diante da realidade mental desta sociedade o Ministério Público não faz um acompanhamento, com profissionais qualificados na área médico-científica, para avaliar o que é direito à liberdade de expressão ou agressão e desinformação em nome da liberdade de expressão, que acontece em programas de mídia a respeito de assuntos de saúde, como por exemplo: O tratamento de transtornos como a hiperatividade e déficit de atenção em crianças, apresentado na Rede Record em 13/04/2015 e no programa Encontro com Fátima Bernardes em 18.06.15. São apresentações estouvadas, porque não tem a participação efetiva de cientistas ou pesquisadores, nem apresentação de resultados científicos. O Programa Encontro da Tv Globo levou para debate alguns leigos e um médico semianalfabeto ou analfabeto funcional que apresentava as suas conclusões com base na sua experiência, que julgava não ser pequena. Esclarecimento científico não se faz com experiência individual de profissionais medianos, é preciso pesquisa metódica, teoria com comprovação científica. Desestimular o acompanhamento médico de problemas físicos ou mentais e a negação de fatos científicos por profissionais medianos ou analfabetos funcionais é um crime contra a sociedade e a humanidade, que requer um ajuste de conduta. Não se pode permitir tamanha irresponsabilidade na comunicação de massa. O antiético médico negava os diagnósticos dos colegas sobre transtornos de hiperatividade sem apresentar nenhum estudo científico ou pesquisa metodológica, valia-se da sua “extraordinária”, “Universal” e “comprovada experiência”. Isto não é brincadeira. Onde está o Ministério Público?
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