Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O perigo Marina. Ele não se reflete pela força política da Marina. Este perigo vem da sua desinformação. Mesmo depois da campanha política a Marina ainda não conseguiu compreender que a sua proposta para a economia iria tirar a comida da mesa dos brasileiros e quebrar a micro, pequenas e médias empresas. Isto é um perigo. A ignorância é a maior inimiga da humanidade. O ajusto que está sendo feito não nega a politica econômica destrutiva e neoliberal da Marina. Ela ainda não entendeu que os problemas da economia brasileira e a crise econômica dos países mais industrializados, centros financeiros, são consequências das políticas bancárias, gerada no FED, que resultou na crise dos subprimes. “Tudo começou em 2001, com o furo da "bolha da Internet". “Para proteger os investidores, Alan Greenspan, presidente do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, decidiu orientar os investimentos para o setor imobiliário. Adotando uma política de taxas de juros muito baixas e de redução das despesas financeiras, induziu os intermediários financeiros e imobiliários a incitar uma clientela cada vez maior a investir em imóveis, principalmente através da Fannie Mae e da Freddie Mac, que já vinham crescendo muito desde que diferentes governos e políticos dos Estados Unidos as usaram para financiar casas aos mais pobres. O governo garantia os investimentos feitos por essas duas empresas. Bancos de vários países do mundo, atraídos pelas garantias do governo (EUA), acabaram emprestando dinheiro a imobiliárias através da Fannie Mae e da Freddie Mac, que estavam autorizadas a captar empréstimos em qualquer lugar do mundo.” - Wikipédia. No momento em que a Marina promovesse a independência do Banco Central do Brasil, o sistema financeiro internacional iria ditar as regras do Banco Central brasileiro, importando os efeitos nocivos da crise financeira internacional para o Brasil, transformando-o em uma Grécia, Portugal, Espanha, Itália, etc. O ajuste econômico ou ajuste fiscal não tira comida da mesa do trabalhador como um todo, promove o equilíbrio entre as receitas e as despesas do governo, o que requer a redução do nível de emprego, mas dentro da margem orientada pela teoria econômica e suportada pela sociedade e pelos trabalhadores, por contar com politicas sociais que foram criadas ao longo do governo e o compromisso do governo com a erradicação da miséria e da fome. Este desemprego de um dígito, gerado pelo ajuste fiscal é um princípio da estabilidade econômica, portanto não reflete nenhuma tragédia para a economia e para os trabalhadores. Fato que seria diferente se o Banco Central seguisse a orientação do sistema financeiro internacional ou do FMI, porque este órgão multilateral está mais preocupado com as economias de países centrais como as dos EUA, que convive hoje com um quarta da população americana passando fome em uma das maiores economias mundiais. A Marina certamente desconhece esta realidade econômica do Brasil frente as exigências provocadas pela crise financeira internacional. A Marina confunde alho com bugalho quando se refere a economia. Jamais um ajuste fiscal orientado pela política desenvolvimentista será igual ao ajuste determinado pelo sistema financeiro ou pelo FMI, que nós conhecemos com profundidade quando o FMI ditava o ajuste fiscal, com recessão, ou seja, declínio da atividade econômica em lugar do desaquecimento econômico, aumento significativo da taxa de desemprego em dois dígitos, diminuição generalizada da taxa de lucro e crescimento expressivo dos índices de falências e concordatas. Em algum momento ela precisa reler a sua proposta de gestão econômica para entender que a sua proposta era de destruição da economia, fazendo do Brasil um mero exportador de matéria prima e alimento, como antigamente. Para governar um país não precisa ser economista, mas necessita de excelentes colaboradores nesta área.
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