Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Uma equipe econômica por mais eficiente que seja não pode ter uma visão holística permanente. Muitas vezes a participação da lógica matemática compartimenta o sistema econômico, provocando equívocos que precisam ser corrigidos ou denunciados pela crítica. A Câmara dos Deputados tem esta obrigação, embora nem sempre acerte. Neste caso, ela está correta seja por responsabilidade com os eleitores ou por conhecimento sobre o fenômeno econômico. A preocupação da equipe econômica é o ajuste fiscal e para isto a extensão a todos os aposentados e pensionistas da regra de reajuste do salário mínimo, que garante a inflação dos 12 meses anteriores (INPC), mais o crescimento da economia de dois anos antes, não afeta o objetivo econômico do governo. Isto porque, esta medida só será implantada concretamente quando a economia voltar a crescer. Considerando que em 16/06/2015 o Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou uma nota de discussão sobre a desigualdade de renda, estabelecendo uma ligação direta entre a forma como a renda é distribuída e o crescimento nacional. O estudo afirma que “os pobres e a classe média são os que mais importam para o crescimento através de diversos canais econômicos, sociais e políticos inter-relacionados”. E em 2013, o economista francês Thomas Piketty sacudiu o mundo com seu best-seller “O Capital no Século XXI”, tratando da tendência dos últimos 250 anos do capitalismo a concentrar riqueza nas mãos de pouquíssimos. Assim como, em 2015, um estudo de uma ONG britânica respaldou o alerta, apontando que se o crescimento da desigualdade mundial mantiver seu ritmo, em 2016, a parcela 1% mais rica da população do planeta acumulará mais riqueza do que os 99% restantes. Considerando ainda que até mesmo uma instituição conservadora e retrógrada como o FMI já admite publicamente que para a economia crescer de forma sustentável e real é imprescindível distribuir renda, nada mais apropriado do que a aprovação da emenda que estende o reajuste do salário mínimo para os aposentados. É uma decisão que irá contribuir para viabilizar o crescimento econômico de longo prazo, previsto como encadeamento do ajuste fiscal. Na verdade a Câmara está contribuindo com a Política Econômica. O brasileiro precisa deixar de acreditar nas análises econômicas de jornalistas e charlatões, procurando informações em fontes seguras, competentes, habilitadas e qualificadas para questionar as políticas adotadas pelo governo em vez de fazer oposição ou críticas inconsistentes, fundamentadas em opiniões de analfabetos funcionais.
Uma equipe econômica por mais eficiente que seja não pode ter uma visão holística permanente. Muitas vezes a participação da lógica matemática compartimenta o sistema econômico, provocando equívocos que precisam ser corrigidos ou denunciados pela crítica. A Câmara dos Deputados tem esta obrigação, embora nem sempre acerte. Neste caso, ela está correta seja por responsabilidade com os eleitores ou por conhecimento sobre o fenômeno econômico. A preocupação da equipe econômica é o ajuste fiscal e para isto a extensão a todos os aposentados e pensionistas da regra de reajuste do salário mínimo, que garante a inflação dos 12 meses anteriores (INPC), mais o crescimento da economia de dois anos antes, não afeta o objetivo econômico do governo. Isto porque, esta medida só será implantada concretamente quando a economia voltar a crescer. Considerando que em 16/06/2015 o Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou uma nota de discussão sobre a desigualdade de renda, estabelecendo uma ligação direta entre a forma como a renda é distribuída e o crescimento nacional. O estudo afirma que “os pobres e a classe média são os que mais importam para o crescimento através de diversos canais econômicos, sociais e políticos inter-relacionados”. E em 2013, o economista francês Thomas Piketty sacudiu o mundo com seu best-seller “O Capital no Século XXI”, tratando da tendência dos últimos 250 anos do capitalismo a concentrar riqueza nas mãos de pouquíssimos. Assim como, em 2015, um estudo de uma ONG britânica respaldou o alerta, apontando que se o crescimento da desigualdade mundial mantiver seu ritmo, em 2016, a parcela 1% mais rica da população do planeta acumulará mais riqueza do que os 99% restantes. Considerando ainda que até mesmo uma instituição conservadora e retrógrada como o FMI já admite publicamente que para a economia crescer de forma sustentável e real é imprescindível distribuir renda, nada mais apropriado do que a aprovação da emenda que estende o reajuste do salário mínimo para os aposentados. É uma decisão que irá contribuir para viabilizar o crescimento econômico de longo prazo, previsto como encadeamento do ajuste fiscal. Na verdade a Câmara está contribuindo com a Política Econômica. O brasileiro precisa deixar de acreditar nas análises econômicas de jornalistas e charlatões, procurando informações em fontes seguras, competentes, habilitadas e qualificadas para questionar as políticas adotadas pelo governo em vez de fazer oposição ou críticas inconsistentes, fundamentadas em opiniões de analfabetos funcionais.
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