Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A ignorância é destrutiva. Ela é capaz de eliminar a capacidade de raciocínio e impedir a cognição e o pensamento científico. Afirmar que as medidas técnicas de política fiscal: “Pode, em médio prazo, retomar o crescimento, mas retomará apenas recuperando aquilo que vai se perder, como retração econômica ou eventual estagnação desse período” é tolice. Nesta ideia se constata a estagnação da inteligência por meio da ignorância. Como alguém, que já assistiu várias medidas de política fiscal para equacionar os gastos de um governo e as sua receita, tendo governado um Estado, pode expor tamanha ignorância sem se não perdeu a capacidade de pensar e de refletir? Ora! Bastaria usar os indicadores econômicos anteriores e os índices econômicos posteriores de qualquer ajuste fiscal da história econômica brasileira para verificar que a economia passa a crescer e alcança um nível maior de satisfação da sociedade. Se o esforço para analisar os indicadores ultrapassa a capacidade mental, é suficiente comparar apenas o PIB anterior e posterior ao ajuste fiscal, que foram realizadas em toda a história econômica da humanidade. É triste o que faz a ignorância e a estagnação mental com o cérebro humano! A história econômica do Brasil, mesmo com ajustes econômicos e políticas econômicas sofríveis até 2003, é um exemplo significativo da eficiência da política fiscal para a retomada do crescimento econômico e o aumento do PIB. Esta mente está tão deteriorada que consegue superar as deficiências ideológicas e técnicas do neoliberalismo, porque este pelo menos prega a política como instrumento de manipulação econômica para a conquista dos seus interesses, enquanto o Tarso propõe que as esquerdas façam milagres para resolver as questões fiscais, pois considera que reestruturar o sistema tributário, reescalonar as alíquotas de imposto de renda, instituir taxas das grandes fortunas e das grandes heranças, para que os efeitos da recomposição econômica e da retomada do crescimento sejam distribuídos para toda a sociedade e que as penas sejam distribuídas para todos, confiando que esta ação possa ocorrer sem um acordo entre as classes sociais e os agentes econômicos, mediado pelo governo e o Congresso é possível sem o uso das ciências, só fazendo milagre, porque pela força do governo a União Soviética provou ser impossível. Querer negar as ciências e as conquistas dos procedimentos científicos em economia é pura estupidez e falta de conhecimento, inclusive histórico. Confundir e embaralhar o governo lula e as medidas anticíclicas adotadas para conter os efeitos malignos da crise financeira de 2008, que se estende até os dias de hoje, é mais uma demonstração de falta de capacidade cognitiva e de reflexão. Este é um problema econômico e, portanto, científico que não pode ser resolvido com política e, muito menos, com politicagem. Fica a impressão que o Tarso nunca ouviu falar em Ciências Econômicas e se ouviu numa leu e se leu não entendeu. Como disse La Bruyère: “Os tolos leem um livro e não o entendem; os espíritos medíocres pensam entendê-lo perfeitamente; os grandes espíritos às vezes não o entendem de todo; acham o que é obscuro, obscuro, como acham claro o que está claro. Os espíritos “brilhantes” querem achar obscuro o que não o é e não entender o que é muito inteligível”. E Spinoza deixou vivo que: “(...) as ideias falsas e fictícias, como tais, nada nos podem ensinar sobre a essência do conhecimento, a qual deve ser procurada nas propriedades positivas...”. É um tosco ou um Espertalhão?
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