Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Este relatório deve ter sido escrito por charlatões da economia ou para fazer propaganda econômica dos países em crise econômica. “Na economia capitalista, embora também possam ocorrer perturbações derivadas da escassez, as crises econômicas características do sistema são as de superprodução. Essas crises constituem uma fase regular do ciclo econômico, caracterizada pelo excesso geral da produção sobre a demanda, primeiro no setor de bens de capital e, em seguida, no setor de bens de consumo. Em consequência, há queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego em massa, redução de salários, lucros e preços etc.” - Paulo Sandroni. Como é possível deduzir sem muito esforço os países em crise são os que apresentam maiores crescimento, segundo este relatório. O exercício ilegal da profissão de economista não é um crime de exclusividade brasileira. Grupos políticos no poder e a mídia fazem uso abusivo de indivíduos que praticam o exercício ilegal da profissão para criar as suas notícias e disseminar os seus interesses econômicos nocivos as sociedades em geral. Crescimento econômico não é um fim em política econômica responsável e profissional. E quando este crescimento é consequência da irresponsabilidade do aumento de endividamento de economias falidas a situação é ainda mais deplorável. Por exemplo: Não faz muito tempo, logo depois da crise de 2008, o governo americano implorou para que o Congresso aumentasse o poder de endividamento dos EUA porque se não fosse permitido o aumento o país ficaria inadimplente com os seus credores. O Congresso aumentou o poder de endividamento e o governo americano pode rolar a sua dívida, logo não poderia cometer a irresponsabilidade de promover um crescimento com bases no aumento de uma dívida impagável na atual conjuntura. O pior é saldar parte de seus compromissos com os credores mediante uma moeda comum, isto porque desde a crise do petróleo na década de 1970 o Dólar perdeu a sua capacidade real de reserva de valor. O lastro em ouro do Dólar, ao preço constante de 35 dólares por onça-troy desmoronou no dia 15 de agosto de 1971, por meio de uma ordem do presidencial de Richard Nixon, os Estados Unidos romperam unilateralmente o compromisso internacional, roubando o mundo. Depois veio a bolha da Internet ou bolha das empresas ponto com, que foi uma bolha especulativa, criada no final da década de 1990, obrigando os EUA a cometerem em 2001, outro erro econômico, que gerou a crise "crise dos subprimes". “Tudo começou em 2001, com o furo da "bolha da Internet". Para proteger os investidores, Alan Greenspan, presidente do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, decidiu orientar os investimentos para o setor imobiliário. Adotando uma política de taxas de juros muito baixas e de redução das despesas financeiras, induziu os intermediários financeiros e imobiliários a incitar uma clientela cada vez maior a investir em imóveis, principalmente através da Fannie Mae e da Freddie Mac, que já vinham crescendo muito desde que diferentes governos e políticos dos Estados Unidos as usaram para financiar casas aos mais pobres. O governo garantia os investimentos feitos por essas duas empresas. Bancos de vários países do mundo, atraídos pelas garantias do governo, acabaram emprestando dinheiro a imobiliárias através da Fannie Mae e da Freddie Mac, que estavam autorizadas a captar empréstimos em qualquer lugar do mundo.” Wikipédia. Uma economia que com base real se tornou inadimplente não pode promover o crescimento econômico sem causar danos futuros para todas as economias mundiais. De forma semelhante estes procedimentos estão sendo realizados por todas as economias classificadas como desenvolvidas e, por isto, todos nós iremos pagar esta conta mais adiante. Mesmo fazendo apologia da mentira a OCDE reconhece que "A retomada econômica após a crise financeira e econômica global que estourou em 2008 tem sido extraordinariamente fraca".
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