Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
domingo, 7 de junho de 2015
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Politica fiscal busca orientar e planejar a obtenção da receita e os gastos públicos do Estado. O ajuste fiscal não é e nunca foi ou poderá ser um fim em si mesmo. Austeridade fiscal é um termo exclusivo e característico do neoliberalismo. Não existe este termo nas Ciências Econômicas. É um termo indispensável e imperioso para justificar a sanha bárbara do capitalismo selvagem. Em contraposição a austeridade fiscal, a política fiscal tem por objetivo: estabelecer um sistema de preços adequados, porque os preços são determinantes para estimular as atividades econômicas selecionadas pelo poder público; decidir o nível de consumo conveniente; indicar o nível de emprego desejável e distribuir renda. Estes objetivos não são admitidos pela austeridade fiscal. Enquanto que o ajuste fiscal não se opõe as boas práticas da política fiscal, serve apenas para requalificar os gastos públicos de acordo com as receitas previstas e, principalmente, para ajustar a taxa de inflação aos objetivos da política fiscal planejada para atender as necessidades da economia e da sociedade. Há momentos em que duvido do conhecimento dos neoliberais, acreditando que a fúria econômica selvagem que pregam decorre do desconhecimento sobre conceitos, teorias e práticas econômicas. Só não tenho dúvidas sobre a persistência e obstinação dos neoliberais na aplicação de más práticas econômicas e na habilidade para usar a comunicação de massa no fundamentalismo de suas ideias político-econômicas. São de fato aptos políticos para a conquista de mentes e corações; de modo que, parte da sociedade é induzida a apoiar pensamentos neoliberais, mesmo sofrendo há décadas os efeitos maléficos de tais ideias aplicadas em Política Econômica pela falta de conexão histórica, coerência ética, consistência técnica e científica. Considero os neoliberais profissionais inquestionáveis da psiquiatria, psicologia e sociologia do poder de massa por descaracterizar os termos científicos no intuito de conquistar mentes e corações das massas, utilizando-se do conhecimento difundido por Lev Semenovich Vygotsky de que: “Os conceitos científicos, com o seu sistema hierárquico de inter-relações, parecem ser o meio em que primeiro se desenvolvem a consciência e o domínio do objeto, sendo mais tarde transmitidos para outros conceitos e outras áreas do pensamento” e que “A lingüística moderna estabelece a distinção entre o significado de uma palavra, ou expressão, e o referente, isto é, o objeto que designa. Pode haver um só significado e vários referentes, ou diferentes significados e um só referente. Só há uma categoria de palavras que têm por única função a função de referência: são os nomes próprios. Usando esta terminologia, poderíamos dizer que as palavras das crianças e dos adultos coincidem, pelos seus referentes, mas não pelos seus significados”. Demonstram assim a enorme capacidade de confundir e direcionar o pensamento do cidadão, usando da coincidência pela referência entre as palavras empregadas pelas crianças e pelos adultos menos instruídos e analfabetos funcionais. Isto é uma decorrência da realidade observada por Piaget: “o homem primitivo só aprende com a experiência em casos bem especiais e restritos de ação prática. Cita, como exemplos disso: casos raros em caça agricultura e manufatura".
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