Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Os aprendizes de feiticeiro e as soluções radicais na economia | GGN
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Nenhum bacharel em Ciências Econômicas, isto é, profissional de economia habilitado e qualificado tem a opinião ou a ideia de que ajustes radicais promovem recuperações rápidas na economia. Todos os economistas de verdade sabem que a atividade econômica é um processo, que não pode ser movido pela força, pela pressão ou por ajustes radicais. Um processo exige sequenciamento de metas para alcançar um objetivo. Processo é um conjunto determinado de atividades ou comportamentos executados para alcançar uma ou mais metas. É composto por várias tarefas ou atividades inter-relacionadas que solucionam questão específica. Portanto, não pode ser conduzido por ações extremadas. Requer planejamento e monitoramento da execução e o rastreamento de resultados para avaliar a eficácia e eficiência do processo. O Plano Real não foi obra de economista, tanto que o pai é um sociólogo e o avô era Itamar Franco, Engenheiro Civil. Apenas a ideia, que não se traduz por execução, do Plano Real originou-se em dois capitais economistas de má formação sobre economia brasileira: O Edmar Bacha, que obteve o título de doutor na Universidade de Yale, com uma tese sobre a política brasileira do café e o mercado internacional do café. O café foi à base de uma economia brasileira inexpressiva. Em uma conjuntura econômica onde prevalecia a indústria e os bancos preocupar-se com a produção, distribuição e consumo do café mostra a qualidade deste economista. O outro idealizador do Plano Real foi Gustavo Franco, que se doutorou na Universidade de Harvard, 1982-1986, onde estudou a hiperinflação sofrida nos anos vinte pela Alemanha, Polônia, Áustria e Hungria, mas não incluiu a hiperinflação brasileira. Desta forma é fácil entender porque o Plano Real foi na verdade um truque econômico para substituir o Cruzeiro pelo Real para não cortar apenas os zeros da moeda, como era costume. Nada tinha da teoria econômica e nem da experiência histórica, tanto que para sobreviver ao naufrágio que levou o Brasil ao FMI, o Brasil foi obrigado pelo Tesouro Americano que deu o aval para o empréstimo e pelo próprio FMI a incluir, porque não constavam, alguns fundamentos econômicos como: Meta de Inflação, Câmbio Flutuante e Equilíbrio Fiscal. Este artigo confunde como é frequente no jornalismo brasileiro charlatão com economista. O que é um charlatão? Charlatão é quem engana a boa fé do povo; impostor; trapaceiro; falso; embusteiro; enganador; mistificador; vigarista. Neste caso específico é um falso economista, podendo ou não desencadear os demais predicados do charlatão, como impostor, trapaceiro, enganador, etc. Só é economista que tem a regulamentação profissional. A regulamentação é dada exclusivamente pelos CONSELHOS DE ECONOMIA. O objetivo fundamental da regulamentação profissional é proteger a sociedade assegurando-lhe altos princípios técnicos e éticos na prestação dos serviços técnicos de Economia e Finanças. Somente os profissionais graduados em economia podem se inscrever em Conselho de Economia, isto é, precisa ter diploma de economista dado apenas por faculdades de economia aos bacharéis em economia. Em outras palavras, mesmo o pós-graduado ou mestres e doutores que não sejam bacharéis em Ciências Econômicas não são economistas. E chama-los de economista é enganar o povo ou a sociedade. Pode-se até dizer que é um especialista, mestre ou doutor em economia; porém não é profissional de economia. Isto implica dizer que tem conhecimentos restritos ou pequenos para desenvolver um trabalho profissional de economista. São limitados de modo que na prática são analfabetos funcionais em economia. Que garante esta condição é a Lei do economista ou Lei nº 1.411, de 13 de agosto de 1951. Esta Lei descreve em seu Art 1º A designação profissional de Economista, a que se refere o quadro das profissões liberais, anexo ao Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho), é privativa: a) dos bacharéis em Ciências Econômicas, diplomados no Brasil, (...).
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