Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 26 de junho de 2015
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Para analisar fenômenos econômicos e medidas ou ações de política econômica é preciso ter um mínimo de conhecimento técnico e científico sobre Ciências Econômicas. Mas, é humano que padeiro, pipoqueiro, alfaiate, engenheiro, médico, dona de casa, contador, administrator, político, policial, taxista, açougueiro, coveiro, padre, jornalista, etc., queiram mostrar os seus profundos e inquestionáveis conhecimentos sobre a conjuntura econômica. Porém, “(...) depois que conhecemos a natureza do círculo e também a do quadrado, não podemos mais compor essas duas coisas e falar de um círculo quadrado, ou alma quadrada e coisas semelhantes”. “Muitas coisas afirmamos e negamos porque a natureza das palavras leva a afirmá-lo ou negá-lo, mas não a natureza das coisas; por isso, ignorando-a, facilmente tomaríamos algo falso por verdadeiro”. “(...) a verdadeira ciência procede da causa para os efeitos; a não ser que nunca, ao que eu saiba, conceberam, como nós aqui, a alma agindo segundo certas leis e como que um autômato espiritual” - Spinoza. Logo afirmar que; “Os problemas reais da economia são de outra ordem: o nível de atividade caindo, a receita despencando junto, o desemprego aumentando e o Banco Central teimando em manter a taxa Selic em 14,5%”, é desconhecer a natureza do círculo e também a do quadrado. Os problemas brasileiros decorrem de razões que se contrapõe a esta afirmação, ou seja, os problemas reais da economia são da seguinte ordem: o nível da atividade aquecido acima da capacidade de consumo; a receita muito alta para um mercado com vendas e demanda decrescente, sobrecarregando os custos das empresas pela tributação; o pleno emprego, motivando escassez de mão-de-obra e consequentemente altas sucessivas de salários, incompatível com o nível de vendas; a taxa Selic baixa, gerando aumento do crédito e logo mais aquecimento da atividade econômica já com pleno emprego. Os problemas reais exigiam ações econômicas para conter o aquecimento da atividade econômica. Por esta razão, a solução é fazer o ajuste fiscal; aumentar a taxa Selic, para reduzir o crédito e assim reduzir o emprego, contendo o consumo e os gastos das famílias e do governo para controlar a inflação. Sobre o TCU não vou falar para não perder tempo porque é uma espécie de cego em tiroteio. E preciso qualificar, requalificar e reestruturar o TCU para ser de fato uma instituição útil e eficaz na fiscalização. Por enquanto, o TCU pode continuar fazendo barulho para produzir dividendos políticos e satisfazer o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e a opinião publicada, conforme foi estruturado.
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