sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vídeos - Conta Corrente | globo.tv

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Um comentário:

  1. Senhores! Os conselhos de economia, o Conselho Federal de Economia e o Congresso Nacional precisam encontrar um meio de defender a sociedade do falso profissional e do profissional inabilitado. Dificilmente assisto ao programa da Rede Globo denominado Conta Corrente porque sistematicamente o apresentador convida pessoas que ele intitula de economista, mas que pelo linguajar e análises econômicas constatam-se a falsidade ideológica sobre a real profissão do convidado ou a má-formação do profissional. Hoje por exemplo, assisti, porque ia passando pelo canal quando o apresentador anunciou um “economista” da Tendência Consultoria, chamado de Felipe. O economista falso ou verdadeiro iniciou a conversa dizendo que o orçamento público era similar ao orçamento das famílias. Das duas uma: Ele não conhece o significado da palavra similar ou não sabe o que é um orçamento público. Para começar o orçamento público “são as contas nacionais e o planejamento que oferecem os fins e os objetivos para cuja realização requer os fundos públicos; os custos das atividades propostas para alcançar esses fins e os dados quantitativos que medem as realizações; e as tarefas executadas dentro de cada uma dessas atividades.”, nele destaca-se o orçamento fiscal que “É a expressão da política fiscal de um país, um dos vários instrumentos de intervenção do poder público sobre o conjunto da economia. Em seu planejamento, parte-se do fato de que o nível e a distribuição da renda e o volume das despesas privadas sofrem a influência da tributação, das despesas e da administração da dívida pública, atividades que dizem respeito ao orçamento fiscal. Tais atividades passam, portanto, a funcionar de maneira coordenada e integrada aos controles monetários e de crédito; recurso para o controle geral ou parcial dos preços e para o favorecimento, ou restrição, de determinada atividade econômica. As contas nacionais é um registro contábil. Obedecem a uma padronização internacional estabelecida pela ONU e incluem os seguintes itens gerais: conta do produto interno, conta da renda nacional, conta dos consumidores, conta do governo, conta das transações com o exterior e conta consolidada de capital. Cada conta se compõe de agregados e subagregados, apresentados a preços correntes e em termos reais, isto é, a preços deflacionados (corrigidos do efeito inflacionário).” - Paulo Sandroni. Como se pode perceber o orçamento nacional é de grande complexidade não apresentando qualquer similaridade com um orçamento familiar. O fato de haver registro contábil não é suficiente para estabelecer uma similaridade. Caso fosse possível considerar tais orçamentos similares, também se poderia afirmar que uma vaca é similar à manteiga simplesmente em razão do leite. O convidado não foi capaz, acredito que por desconhecimento, de considerar em sua análise sobre as contas públicas o que disse um dos maiores economista do mundo Paul A. Samuelson: “(...), uma tentativa vitoriosa, de anular um hiato inflacionário, poderá tornar deficitário o orçamento”. Não vou citar as demais inconsistências ditas na entrevista porque senão o texto fica enorme. Acredito que este exemplo é suficiente para comprovar a falta de responsabilidade e habilidade do profissional, podendo acarretar em grande prejuízo para a sociedade; haja vista que, as suas opiniões e análises inconsistentes técnica e cientificamente transmite uma ideia de que a política econômica está errada por incapacidade de avaliar os resultados.

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