Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta cisão não está no discurso político ou na consciência política nacional. O pavio aguarda apenas um mínimo de calor para o subconsciente agir e fazer a explosão pela separação ou conquista de espaços. Está detonação foi construída pela história social, cultural e econômica do Brasil. Não tem como controlar esta força impetuosa que vem se fortalecendo ano após ano pelo discurso racista, regionalista e preconceituoso que se limitava aos Estados do Sul e Sudeste, mas que a internet fez chegar aos ouvidos dos nordestinos e Nortistas. Por outro lado, não existem mais os exércitos dos colonizadores ingleses ou americanos para garantir as fronteiras do Brasil e a expropriação dos “nativos”. E, ainda por cima, os lideres das antigas colônias não estão em condições econômicas de dar suporte a expropriação, escravidão e humilhação dos nativos. Em todo o mundo os nativos estão se rebelando e exigindo direitos e propriedades, que por muitos anos lhes foram negados. É uma evolução histórica que pede renovação do Contrato Social que a Aristocracia sempre se nega a fazer ou a revolução gigantesca e animalesca pela sobrevivência em um planeta que a cada dia apresenta-se com menores condições de suprir as necessidades básicas da humanidade. É a evolução natural!
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